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Fechado em Caixinhas: Chuva.
http://fechadoemcaixinhas.blogspot.com/2012/06/chuva.html
Meu coração, postiço e contrafeito, finge-se meu.". 17 de junho de 2012. Quando ela chega, muitas vezes sem que a esperemos ou estejamos sequer preparados para a enfrentar, não há muito que possamos fazer, senão sujeitarmo-nos à sua acção, tenha ela a forma que tiver. É inconcebível, este efeito que a chuva - aquela que cheira exactamente como nos lembramos, desde a última vez - tem sobre o nosso estado de espírito. Afinal, que ser és tu, chuva, que tens o poder de me levar a extremos? E tudo o que começ...
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Fechado em Caixinhas: Janeiro 2010
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Meu coração, postiço e contrafeito, finge-se meu.". 24 de janeiro de 2010. Anda comigo ver os aviões, levantar voo a rasgar as nuvens. Rasgar o céu.'. Anda comigo para o meu jardim. Podemos ficar sentados na relva por cortar, calados, nem precisamos de trocar olhares! Ou então podemos correr e eu salto para o teu colo (mesmo sabendo que o mais provável é que caiamos os dois). Hiperligações para esta mensagem. 15 de janeiro de 2010. Resta-nos a cumplicidade do olhar. Que não saio deste sofá. Aqui faz-...
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Fechado em Caixinhas: Setembro 2010
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Meu coração, postiço e contrafeito, finge-se meu.". 29 de setembro de 2010. Da nossa casa com um bloquinho que cabe na palma da mão, cheio de breves anotações. Existe uma, entre outras tão. Quanto esta, que diz:. Banho refrescante na Pensão Ottaviana, porque nos próximos dias talvez não tenhamos a mesma sorte. Que formavam, não faziam mais do que diminuir o valor do que realmente tinha acontecido e, portanto, desisti deste plano do bloquinho. Talvez seja culpa dele, por ser tão pequeno. Que somos capazes...
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Fechado em Caixinhas: Agosto 2010
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Meu coração, postiço e contrafeito, finge-se meu.". 27 de agosto de 2010. Abri e fechei a página das 'novas mensagens' uma mão cheia de vezes antes de escrever o que quer que fosse. Quando finalmente a deixei aberta, assisti a uma outra batalha entre palavras escritas e palavras apagadas, saindo estas claramente vencedoras. Como as palavras apagadas, o comodismo é, frequentemente, vencedor. Queremos ser donos de todas elas e acreditamos que um dia assim o será. Cada palavra escrita, como cada experiência...
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Fechado em Caixinhas: Junho 2012
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Meu coração, postiço e contrafeito, finge-se meu.". 17 de junho de 2012. Quando ela chega, muitas vezes sem que a esperemos ou estejamos sequer preparados para a enfrentar, não há muito que possamos fazer, senão sujeitarmo-nos à sua acção, tenha ela a forma que tiver. É inconcebível, este efeito que a chuva - aquela que cheira exactamente como nos lembramos, desde a última vez - tem sobre o nosso estado de espírito. Afinal, que ser és tu, chuva, que tens o poder de me levar a extremos? E tudo o que começ...
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Fechado em Caixinhas: Junho 2010
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Meu coração, postiço e contrafeito, finge-se meu.". 27 de junho de 2010. Sabor de te carregar. És um de sacrifício que tento levar de bom agrado. Uma espécie de arranhão que o tempo foi sarando. Tem dias que lhe toco e é impossível ignorar o quanto arde. Já tentei escondê-lo, para que não fosse tão frequente o instinto de lhe tocar. Já lhe mexi demais, esperando habituar-me à dor. Fiz outros arranhões, para relativizar a tua imponência. És uma cor cada vez mais vaga. Cada vez mais escura. Ver o meu perfi...
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Fechado em Caixinhas: Abril 2011
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Meu coração, postiço e contrafeito, finge-se meu.". 20 de abril de 2011. Dia 14 de Fevereiro de 2011. Pela regularidade com que aqui escrevo,. Começar o que quer que seja com uma data, como se de um diário se tratasse. O olhar para ela desperta em mim uma revolta que não sei identificar: fico com o pé - como com o coração - irrequieto; mordo as peles dos dedos até que não haja mais o que morder; faço nós no cabelo - do jeito que a minha Ana. E por aqui me fiquei - naquele dia 14 de Fevereiro. Lembro,...
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Fechado em Caixinhas: Novembro 2010
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Meu coração, postiço e contrafeito, finge-se meu.". 20 de novembro de 2010. Fui - mais uma vez - vencida pelas palavras apagadas. Acredito, verdadeiramente, que as forças do mal se alimentaram da minha preguiça e me transformaram numa sombra - viva, mas sem voz. Não tenho culpa que me tenham roubado a voz. Fui cobarde e apática; deixei-me levar pelo tempo - que correu. A Ana diz que nestas alturas, em que lhe falha a voz, visita o seu espaço. Uma realidade nova - revitalizante. Sempre acreditei perceber ...
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Fechado em Caixinhas: Abril 2010
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Meu coração, postiço e contrafeito, finge-se meu.". 25 de abril de 2010. A água do mar estava. Ai a mãe já te esteve a dizer? É que estava mesmo. Oh pai, já sei! É por isso que eu adoro ir para a praia nesta altura! Não estava quase ninguém! E a água, a água estava. Ai, eu já disse que já sei! Então e esses livros? São bastante antigos. Onde arranjaste? Cuida bem deles. O mar nesta altura. A minha casa nem é muito quente. Estar assim, de top. Mas a minha mãe, ali no jardim, com a cabeça livre. E a minha ...
