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Vento nos Pés: Março 2011
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Segunda-feira, março 28, 2011. So long, So long. Motor do carro roncava quase tão alto quanto a música nos ouvidos do motorista. A música estava bastante alta, e incomodaria qualquer outra pessoa que estivesse dentro daquele carro, se houvesse alguma. A estrada noturna permitia visibilidade limitada da paisagem, mas ele gostava assim mesmo. Durante a noite, apenas o vento entrando pelas janelas e o som da sua música já eram beleza suficiente, então paisagem nenhuma era necessária. O avançar da kilometrag...
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Vento nos Pés: So long, So long
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Segunda-feira, março 28, 2011. So long, So long. Motor do carro roncava quase tão alto quanto a música nos ouvidos do motorista. A música estava bastante alta, e incomodaria qualquer outra pessoa que estivesse dentro daquele carro, se houvesse alguma. A estrada noturna permitia visibilidade limitada da paisagem, mas ele gostava assim mesmo. Durante a noite, apenas o vento entrando pelas janelas e o som da sua música já eram beleza suficiente, então paisagem nenhuma era necessária. O avançar da kilometrag...
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Vento nos Pés
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Segunda-feira, novembro 12, 2012. Um estalo em seu ombro se fez ouvir e o alertou que a primeira gota de uma chuva grossa finalmente começava seguir seu caminho rumo ao chão. Por um instante ele ponderou sobre rumo, mas outra gota, parecendo querer impedi-lo de pensar, fez questão de cair em seu olho – ecoando pro mundo na forma de um xingamento alto e muito bem-vindo. Sentou e tudo ficou branco, mas foi difícil se concentrar nisso naquele momento. E então não se concentrou em mais nada. Passou de sentad...
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Nauta: Abril 2015
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Sexta-feira, 3 de abril de 2015. Um olhar de ilha. Há dez anos de distância. Num mar de gente burra. O barqueiro içou uma vela colorida. Sem susto e sem medo. Continuando a dar vazão ao que se acumula. Porque o que virá nestes dias pode ser um caminhão sem freio de idéias e sensações. Marcadores: notas de quem navega. Você sente o estar chegando ao fim do sentimento que até alguns anos tinha certeza. Você em outra cidade, outro país, do outro lado do mundo. Nem entendem a sua língua. Você está em um hotel.
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Vento nos Pés: Pra onde?
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Sexta-feira, dezembro 28, 2012. A sensação de irrealidade o acordou de um sonho agitado e ele sentiu como alguém que sai seco da piscina e se molha ao tocar o ar. Tudo parecia invertido. Ou talvez não houvesse o que corrigir, ou como corrigir. O som da cigarra desapareceu. A sensação de incapacidade aumentou enquanto ele se levantava para cima da janela, e nela ele sentou, com as pernas pra fora. Uns minutos depois, quase espirrou novamente, mas misteriosamente se frustrou de novo. Os olhos lacri...Lembr...
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:: Caixa de poesia ::: Talvez nada...
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Caixa de poesia :. Participo sendo o mistério do planeta! As pontas do meu quarda-chuva não são paralelas. Que há de poético em eu dizer isso? Mas talvez as gotas poéticas da chuva poética,. Ou a poética falta de gente na noite da rua poética,. Ou a poética falta de letra na interminável música poética,. Ou talvez tudo isso junto me inunde de um não-sei-quê (poético),. E me faça admirar as tais pontas do meu guarda-chuva. Talvez tudo isso junto é que me faça dizer essas coisas sem sentido. O Dono da Caixa.
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:: Caixa de poesia ::: In-Desconcentração
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Caixa de poesia :. Participo sendo o mistério do planeta! Quero de novo a loucura da embriaguez. Quero beber de novo um gole de álcool. Pra sair da sanidade dos meus dias rotineiros. E soprar ao teu ouvido que te quero. Morder a tua orelha no meio de todo mundo,. Te sentir perder o fôlego com o ar que quente que eu soprar no teu pescoço,. Entre gargalhadas indecentes,. Minhas e tuas,. Com as mãos coreografando entre tecidos e pele,. Aos poucos de despindo, já na minha casa, ou já na tua cama.
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:: Caixa de poesia ::: Novembro 2008
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Caixa de poesia :. Participo sendo o mistério do planeta! O que nos liga. Como reagir a tudo isso que você diz. Quando vem e me pega assim,. Com palavras de quem se ama. Acho que é isso que nos liga, meu amor. Esse lirismo das coisas bobas. A beleza do que é simples. Das besteiras todas da vida. E quendo estamos juntos,. É isso que nos liga, meu amor. Esse pulsar das coisas intensas. Ou a poesia que há em braços que se entrelaçam. Em pessoas que se perdem. Como que dissolvidas num só abraço,. Que como eu...
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:: Caixa de poesia ::: Proximidades...
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Caixa de poesia :. Participo sendo o mistério do planeta! A droga da ausência não te afasta. Você está aqui,. Posso ouvir a tua respiração perto de um jeito que sempre desejei, sem saber. O que mais me dói. É lembrar que não há lembranças. Dói o arrependimento de não ter te posto na parede,. Dói sentir que nunca estivemos juntos. Não como deveria ser para que realmente fosse). E te acho na tua ausência. Tua presença imaterial mais uma vez me desconcentra. Olhar para o sorriso alheio (que é sempre teu).
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:: Caixa de poesia ::: Outubro 2008
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Caixa de poesia :. Participo sendo o mistério do planeta! Nós não temos Control Z. Vivem falando por aí de "inteligência artificial". Dizem que os computadores ainda tomarão o nosso lugar, nossas funções, como - em certa medida - já tem acontecido. Ao que parece, os nossos concorrentes máquinas foram feitos à nossa. Imagem e semelhança". coincidentemente (ou não) feitos como nós, para que, diante deles, parecêssemos "dispensáveis". Control C, Control V". Saiu no Fashion Rio? Talvez, seja esse também o mo...