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Deixando as linhas entrarem...: Fevereiro 2011

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Deixando as linhas entrarem. Sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011. Não sei se é mania de chuva cair sem avisar. Ou mania de moça para as nuvens não olhar. Só sei que veio a chuva, cadente, torrente. Um céu meio vermelho. Não sei se de enjoô, vergonha ou medo. Guarda-chuva eu vou buscar. Mas de repente, o canto. Para ouvi-lo nem precisei dançar. Canto de águas, som de chuva. Som um tanto familiar. O canto, belo canto. Guarda-chuva eu vou buscar! Compartilhar com o Pinterest.

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Deixando as linhas entrarem...: Janeiro 2012

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Deixando as linhas entrarem. Sexta-feira, 20 de janeiro de 2012. Entre um silêncio e outro. Ela me disse tudo o que eu queria ouvir. E leu, com excelência,. Minhas palavras quando as calei. Entre um confronto e outro. Fez-se da implicância algo tão estranho. Alguma coisa que movia mais confronto. Mas a luta agora era outra. E tudo precisava ser calado. Entre uma costura e outra,. Havia ela prometido ensinar-me a costurar -. Gravei, nos olhos,. Muito mais do que a costura em si,. Os movimento de suas mãos.

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Deixando as linhas entrarem...: Abril 2012

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Deixando as linhas entrarem. Domingo, 1 de abril de 2012. A morte é vizinha de nossos diálogos. O medo ao redor parafraseia a água. O ar inconstante que, como fumaça, nos enche o peito. É moribundo, porém, sem efeito. O corpo falece e dá vida a fantasmas. Que alegres, felizes, nos roubam as almas. E o banco-sarjeta é nossa morada. Respiração escrava do pecado que, no ar puro, inexiste. E temos receio de tudo. Do Sol, da chuva, do sussurro. Nossos portões se abrem a estranhos. Compartilhar com o Pinterest.

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Deixando as linhas entrarem...: Anônimo

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Deixando as linhas entrarem. Domingo, 1 de abril de 2012. A morte é vizinha de nossos diálogos. O medo ao redor parafraseia a água. O ar inconstante que, como fumaça, nos enche o peito. É moribundo, porém, sem efeito. O corpo falece e dá vida a fantasmas. Que alegres, felizes, nos roubam as almas. E o banco-sarjeta é nossa morada. Respiração escrava do pecado que, no ar puro, inexiste. E temos receio de tudo. Do Sol, da chuva, do sussurro. Nossos portões se abrem a estranhos. Compartilhar com o Pinterest.

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Deixando as linhas entrarem...: Som De Chuva

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Deixando as linhas entrarem. Sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011. Não sei se é mania de chuva cair sem avisar. Ou mania de moça para as nuvens não olhar. Só sei que veio a chuva, cadente, torrente. Um céu meio vermelho. Não sei se de enjoô, vergonha ou medo. Guarda-chuva eu vou buscar. Mas de repente, o canto. Para ouvi-lo nem precisei dançar. Canto de águas, som de chuva. Som um tanto familiar. O canto, belo canto. Guarda-chuva eu vou buscar! Compartilhar com o Pinterest.

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Deixando as linhas entrarem...: Maçã

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Deixando as linhas entrarem. Sexta-feira, 13 de julho de 2012. O leite jorrou vermelho. Mãe de quinta viagem, fitava o mais amargo dos lábios. Seu seio a sugar. 8221;, pensou. Entre o riso e o suspiro,. O bebê aprovava a matiz do composto. O passado lhe entregara filhos solidários. Antes dali, nenhuma mordida. O leite jorrou vermelho. Entre espaços e universos,. Nascera-lhe um dos raros donos de si. O leite jorrou vermelho. Vivo como olhos acinzentados. Foram aqueles os que ela mais amou.

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Deixando as linhas entrarem...: Ah, tua régua, menino!

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Deixando as linhas entrarem. Quarta-feira, 26 de janeiro de 2011. Ah, tua régua, menino! Carrega a régua com que sais a numerar. Numera casas, calcula medos, pondera sortes,. Carrega a régua que toda medida dá. Não chora, menino! Por teu destino ser de fato a medição. Te orgulha, pequeno! Que centímetro aqui, outro acolá,. Tens meu segredo na palma da tua mão. Que por teus números não se pode esperar. Quanto de leite a mãe dará ao filho? Quanto de azeite se despeja neste milho? Mas, ah, menino!

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Deixando as linhas entrarem...: Segredo

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Deixando as linhas entrarem. Sexta-feira, 20 de janeiro de 2012. Entre um silêncio e outro. Ela me disse tudo o que eu queria ouvir. E leu, com excelência,. Minhas palavras quando as calei. Entre um confronto e outro. Fez-se da implicância algo tão estranho. Alguma coisa que movia mais confronto. Mas a luta agora era outra. E tudo precisava ser calado. Entre uma costura e outra,. Havia ela prometido ensinar-me a costurar -. Gravei, nos olhos,. Muito mais do que a costura em si,. Os movimento de suas mãos.

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Deixando as linhas entrarem...: De Que Vale o Paraíso sem Insensatez

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Deixando as linhas entrarem. Quarta-feira, 26 de janeiro de 2011. De Que Vale o Paraíso sem Insensatez. Bom mesmo é perder-se. Perder-se em lembranças de infância, num denso bosque. Ou perder-se num castelo arranha-céu. Lugar em que o impossível seja encontrar-se. Bom mesmo é estar de partida. De partida pro parquinho que cheira a. E atolar-se na areia com os inocentes pequeninos. E esquecer-se, assim como eles,. De que a vida não é um parque de diversões. Juntar-se e, acredite, também MISTURAR-SE.