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OS POETAS MORREM QUANDO SE MATAM

O cume do peregrino. Os pés deixam de ter o chão. Da fé que deixa de ter pé. Afogam-se ambos na imensidão de estrada. Que leva pessoas para lá de nada. Dor, muita dor. Quem me soletre a dor. Que ma soletre mais devagar. Que a coragem de querer parar. Promessas de pequenos mundos. Segredam forças aos fundos. Fundos de homens curvados. Dor, e mais dor. Das lágrimas, a fé que progrida. Que não seguir, é fazer batota. Quando dói, ri. Que rir, tem mais sabor. Sabe mais doce que a dor. De não saber a nada.

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O cume do peregrino. Os pés deixam de ter o chão. Da fé que deixa de ter pé. Afogam-se ambos na imensidão de estrada. Que leva pessoas para lá de nada. Dor, muita dor. Quem me soletre a dor. Que ma soletre mais devagar. Que a coragem de querer parar. Promessas de pequenos mundos. Segredam forças aos fundos. Fundos de homens curvados. Dor, e mais dor. Das lágrimas, a fé que progrida. Que não seguir, é fazer batota. Quando dói, ri. Que rir, tem mais sabor. Sabe mais doce que a dor. De não saber a nada.

<META> KEYWORDS

1 páginas

2 textos

3 estante de livros

4 da palavra desistir

5 aos deuses desinteressados

6 lambem se as feridas

7 enxugam se as derrotas

8 de rasto indelével

9 salvam se filhos

10 curam se doenças

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páginas,textos,estante de livros,da palavra desistir,aos deuses desinteressados,lambem se as feridas,enxugam se as derrotas,de rasto indelével,salvam se filhos,curam se doenças,agradecem se as crenças,persistir no princípio,não perguntes,sossega e diminui

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O cume do peregrino. Os pés deixam de ter o chão. Da fé que deixa de ter pé. Afogam-se ambos na imensidão de estrada. Que leva pessoas para lá de nada. Dor, muita dor. Quem me soletre a dor. Que ma soletre mais devagar. Que a coragem de querer parar. Promessas de pequenos mundos. Segredam forças aos fundos. Fundos de homens curvados. Dor, e mais dor. Das lágrimas, a fé que progrida. Que não seguir, é fazer batota. Quando dói, ri. Que rir, tem mais sabor. Sabe mais doce que a dor. De não saber a nada.

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OS POETAS MORREM QUANDO SE MATAM: Acordo à esquerda

http://ospoetasmorremquandosematam.blogspot.com/2015/11/acordo-esquerda.html

Acordaremos que em diante as tarefas de segurar a faca, limpar o rabo e acenar quando for para dizer adeus, ficará sempre a cargo da mão esquerda. Será ela também a espaçar as palavras e a embalar os filhos. Como não sei por quanto tempo durará este acordo, aproveito o tempo para olhar, sentir respirar, ouvir chuchar e aconchegar estes dez réis de gente, embalados por esta mão esquerda ávida de poder. Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião! Subscrever: Enviar comentários (Atom). Para os meus reis.

2

OS POETAS MORREM QUANDO SE MATAM: O habitual

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Gosto de chegar ao café da Beatriz e dizer apenas – o habitual – ou nem sequer dizer nada e dali a nada ter uma meia de leite directa e um pão com manteiga na mesa do canto ao pé da máquina do tabaco. Eu também sou aquele café. Estou farto de meia de leite e enoja-me o pão barrado de manteiga, mas não tenho coragem de inverter a minha própria essência. Esta maldita essência monótona de ser habitual. Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião! Ia toda deleitada e de cabeça inclinada a ler a doçura des...

3

OS POETAS MORREM QUANDO SE MATAM: Estante de Livros

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Se isto é um Homem - Primo Levi. Classificação NMC : 3. Plano Nacional de Leitura. Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura. Na noite de 13 de Dezembro de 1943, Primo Levi, um jovem químico membro da resistência, é detido pelas forças alemãs. Tendo confessado a sua ascendência judaica, é deportado para Auschwitz em Fevereiro do ano seguinte; aí permanecerá até finais de Janeiro de 1945, quando o campo é finalmente libertado. Se Isto é um Homem. Se Isto é um Homem. Selvagem, poé...

4

OS POETAS MORREM QUANDO SE MATAM: Diário de um pai à rasca - dia 17 (03.09.2015)

http://ospoetasmorremquandosematam.blogspot.com/2015/09/diario-de-um-pai-rasca-dia-17-03092015.html

Diário de um pai à rasca - dia 17 (03.09.2015). Lamber as lágrimas que escorrerem para o chão. Hoje limparam-te as feridas e arranjaram-te as cicatrizes das suturações. Arranjaram-te o corpo das maldades sofridas, que os corpos consolam as mães, quando os filhos regressam a casa. Parece que chegarás a casa, lá para o fim-de-semana. Já não vão a tempo de te secar as lágrimas. Essas verteram na alma e só num daqueles verões mais quentes é que poderão evaporar, de tanto que elas choraram. Em casa também te ...

5

OS POETAS MORREM QUANDO SE MATAM: Roda-Viva

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Tem o que tem. O que não tem nada. Tem o nome da desfolhada. A música e mais ninguém. Se tiver o que mostrar. Se nada houver que amar. Além da sua amada. E se nada for, sobretudo. Pena e gosma de perdão. Fazenda fina, pura seda. Toque a caxemira, fina moeda. Gosto ácido do bourbon. Belas as mulheres do Simeon. Altiva frutose de epicarpo. Roda a morte deste viver. Que é sorte morrer a ver. Que da vida, levamos o corpo. Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião! Subscrever: Enviar comentários (Atom).

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Quinta-feira, 21 de abril de 2011. Eu quero a palavra que me cale. Que derrube, que me vença. Eu quero a força, quero a crença. Que me valha e que me exale. Quero a mentira que convença. Sem piedade, sem verdade. Quero o amor na desavença. Quero amor sem finalidade. Que seja então felicidade. Este riso e este pranto,. E que na falsa lealdade. Esteja vivo todo o encanto. Vou sozinho, em coro canto. A minha vil delicadeza. E ilusório exalto tanto. As descrenças da certeza. Que saia incólume a pureza. E amo...

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Segunda-feira, 23 de novembro de 2009. Sexta-feira, 18 de setembro de 2009. Convite para o show de lançamento do novo cd. Sábado, 12 de setembro de 2009. Os poETs em novo cd. Músicas legais com letras bacanas. Músicas entre o pop, o rock e a MPB. Músicas pra dançar, umas junto, outras separado. Músicas cantadas por 3 vocalistas com timbres complementares, um grave, um médio e um agudo. Músicas compostas em parceria por Alexandre Brito, Ricardo Silvestrin e Ronald Augusto. Músicas amadurecidas show a show.

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