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Alberto Caeiro

Terça-feira, 1 de janeiro de 2008. Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada. O que penso eu do mundo? Sei lá o que penso do mundo! Se eu adoecesse pensaria nisso. Que idéia tenho eu das cousas? Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos? Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma. E sobre a criação do Mundo? Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos. E não pensar. É correr as cortinas. Da minha janela (mas ela não tem cortinas). O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério! É acrescentado...

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Terça-feira, 1 de janeiro de 2008. Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada. O que penso eu do mundo? Sei lá o que penso do mundo! Se eu adoecesse pensaria nisso. Que idéia tenho eu das cousas? Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos? Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma. E sobre a criação do Mundo? Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos. E não pensar. É correr as cortinas. Da minha janela (mas ela não tem cortinas). O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério! É acrescentado...
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1 alberto caeiro
2 metafísica
3 publicada por
4 que artifício
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6 de santa bárbara
7 ao entardecer
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Terça-feira, 1 de janeiro de 2008. Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada. O que penso eu do mundo? Sei lá o que penso do mundo! Se eu adoecesse pensaria nisso. Que idéia tenho eu das cousas? Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos? Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma. E sobre a criação do Mundo? Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos. E não pensar. É correr as cortinas. Da minha janela (mas ela não tem cortinas). O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério! É acrescentado...

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Alberto Caeiro: Quando Está Frio

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Quinta-feira, 13 de dezembro de 2007. Quando está frio no tempo do frio, para mim é como se estivesse agradável,. Porque para o meu ser adequado à existência das cousas. O natural é o agradável só por ser natural. Aceito as dificuldades da vida porque são o destino,. Como aceito o frio excessivo no alto do Inverno —. Calmamente, sem me queixar, como quem meramente aceita,. E encontra uma alegria no fato de aceitar —. No fato sublimemente científico e difícil de aceitar o natural inevitável. Seja o que For.

2

Alberto Caeiro: Se Depois de Eu Morrer

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Segunda-feira, 17 de dezembro de 2007. Se Depois de Eu Morrer. Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,. Não há nada mais simples. Tem só duas datas — a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra cousa todos os dias são meus. Sou fácil de definir. Vi como um danado. Amei as cousas sem sentimentalidade nenhuma. Nunca tive um desejo que não pudesse realizar, porque nunca ceguei. Mesmo ouvir nunca foi para mim senão um acompanhamento de ver. Fechei os olhos e dormi.

3

Alberto Caeiro: Se o Homem Fosse

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Terça-feira, 18 de dezembro de 2007. Se o Homem Fosse. Se o homem fosse, como deveria ser,. Não um animal doente, mas o mais perfeito dos animais. Animal directo e não indirecto,. Devia ser outra a sua forma de encontrar tini sentido às cousas,. Devia haver adquirido um sentido do "conjunto";. Um sentido como ver e ouvir do "total" elas cousas. E não, como temos, um pensamento do "conjunto";. E não, como temos, uma idéia, do "total" das cousas. Mas da verdadeira Natureza talvez nem todo nem partes.

4

Alberto Caeiro: Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada

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Terça-feira, 1 de janeiro de 2008. Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada. O que penso eu do mundo? Sei lá o que penso do mundo! Se eu adoecesse pensaria nisso. Que idéia tenho eu das cousas? Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos? Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma. E sobre a criação do Mundo? Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos. E não pensar. É correr as cortinas. Da minha janela (mas ela não tem cortinas). O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério! É acrescentado...

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Alberto Caeiro: Tu, Místico

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Sexta-feira, 21 de dezembro de 2007. Tu, místico, vês uma significação em todas as cousas. Para ti tudo tem um sentido velado. Há uma cousa oculta em cada cousa que vês. O que vês, vê-lo sempre para veres outra cousa. Para mim, graças a ter olhos só para ver,. Eu vejo ausência de significação em todas as cousas;. Vejo-o e amo-me, porque ser uma cousa é não significar nada. Ser uma cousa é não ser susceptível de interpretação. Esta Tarde a Trovoada Caiu. Eu Nunca Guardei Rebanhos. Um Dia de Chuva.

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L'infra-ordinaire: El tormento

http://infraordinaire.blogspot.com/2007/06/el-tormento.html

Me gustaría invitarte a que visitaras mi foro de libros LÉEME:. Http:/ leeme.mundoforo.com. Además de comentar libros, hay otros temas para comentar como son: el arte, la mitología, la música, los videojuegos, noticias de actualidad, cine y televisión, lugar para colgar tus escritos y comentar escritores, poetas, sitio sobre poesía, manga y anime, trailers de libros. En fin, que espero que te guste y lo disfrutes. Administradora de Léeme - Foro de libros. Juin 13, 2007 8:04 AM. Anonyme a dit….

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L'infra-ordinaire: Wehn we raed we dnot raelly raed

http://infraordinaire.blogspot.com/2008/01/teh-wya-teh-mnid-wroks.html

Wehn we raed we dnot raelly raed. Etso me tarjo reocudres. Ericsibre aglo al repcesto. Janvier 05, 2008 2:28 PM. Nos parecio muy bueno tu blog e interesante el post. Queremos invitarte a que formes parte de nuestro directorio gratuito y dar a conocer el BLOG y los articulos que estan en ella. Animate! Da de alta tu blog visita directorioblogweb. Avril 10, 2008 10:04 AM. Inscription à : Publier les commentaires (Atom). Afficher mon profil complet. No recuerdo si tengo memoria.

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L'infra-ordinaire: A la lengua de mi sangre

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A la lengua de mi sangre. Mi destino es la lengua castellana. Me fue dada por la sangre y el azar;. Vuelvo a ella con nostalgia y felicidad infantiles. La música de sus palabras me regresa a Quevedo. Y a aquellas áureas tardes llenas de su siglo,. A las noches vacías de realidad en que. La vida se convirtió en un sueño de letras. Pienso en la tímida siniestra tramando. Con sus trepidantes criaturas de grafito. Los primeros seres deformes que buscaban. Imitar a los habitantes de las páginas y.

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L'infra-ordinaire: The part about the critics

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The part about the critics. But, who am I kidding? That's exactly what I do in my career as a failed writer. I thought I had a point, but now this just seems senseless and useless. As everything else crossing my mind. The part about the critics, from 2666. Anonyme a dit…. Ce que je cherchais, merci. Novembre 24, 2009 4:28 PM. Inscription à : Publier les commentaires (Atom). Afficher mon profil complet. No recuerdo si tengo memoria. The part about the critics.

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L'infra-ordinaire: janvier 2008

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L'infra-ordinaire: juin 2007

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A la lengua de mi sangre. Mi destino es la lengua castellana. Me fue dada por la sangre y el azar;. Vuelvo a ella con nostalgia y felicidad infantiles. La música de sus palabras me regresa a Quevedo. Y a aquellas áureas tardes llenas de su siglo,. A las noches vacías de realidad en que. La vida se convirtió en un sueño de letras. Pienso en la tímida siniestra tramando. Con sus trepidantes criaturas de grafito. Los primeros seres deformes que buscaban. Imitar a los habitantes de las páginas y. Interroger ...

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L'infra-ordinaire: février 2009

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The part about the critics. But, who am I kidding? That's exactly what I do in my career as a failed writer. I thought I had a point, but now this just seems senseless and useless. As everything else crossing my mind. The part about the critics, from 2666. Inscription à : Articles (Atom). Afficher mon profil complet. No recuerdo si tengo memoria. The part about the critics.

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L'infra-ordinaire: septembre 2007

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Transcribo esto de otro blog (Teoría del Caos, por René López Villamar):. Le plus long palindrome existant. Trace l'inégal palindrome. Neige. Bagatelle, dira Hercule. Le brut repentir, cet écrit né Perec. L'arc lu pèse trop, lis à vice-versa. Ivre il bat, la turbine bat, l'isolé me ravale: le verre si obéi du Pernod - eh, port su! Obsédante sonate teintée d'ivresse. Ce rêve se mit - peste! À blaguer. Beh! L'écho fit (à désert): Salut, sang, robe et été. Lia ta balafre native. Timide, il nia ce sursaut.

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L'infra-ordinaire: Penser le quotidien

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Ce qui se passe vraiment, ce que nous vivons, le reste, tout le reste, où est-il? Ce qui se passe chaque jour et qui revient chaque jour, le banal, le quotidien, l'évident, le commun, l'ordinaire, l'infra-ordinaire, le bruit de fond, l'habituel, comment en rendre compte, comment l'interroger, comment le décrire? Jesuis a dit…. Penser le quotidien représente la simple volonté d'émettre un murmure distancié dans le brouhaha du monde. Juin 03, 2007 10:51 PM. Leucht a dit…. Juin 04, 2007 8:10 PM.

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Terça-feira, 1 de janeiro de 2008. Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada. O que penso eu do mundo? Sei lá o que penso do mundo! Se eu adoecesse pensaria nisso. Que idéia tenho eu das cousas? Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos? Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma. E sobre a criação do Mundo? Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos. E não pensar. É correr as cortinas. Da minha janela (mas ela não tem cortinas). O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério! É acrescentado...

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