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FILHA DA RUA: coração de pano
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Quinta-feira, 23 de julho de 2009. Encontro ás vezes é despedida, e saudade na maioria das vezes é arrependimento. Encontro planejado, mal intencionado, tem tudo pra dar errado. Enquanto solidão, planejada ou não, é sempre ou quase sempre, desilusão. De tentação em tentação, a gente se arrepende, ou não. Se pudesse voltava no tempo pra não ter que te pedir perdão. Mas como não posso, vivo agora de desilusão. No peito arrependido a ilusão de ter perdido um amor hoje falido. Sou um todo sem parte.
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FILHA DA RUA: Outubro 2009
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Quarta-feira, 28 de outubro de 2009. Um amor de partida. Erravam caminhos certos em busca de um amor verdadeiro. E para ledo engano de ambos o incerto de um amor indesejado assim sentiam. Não passou como a música, ou como o tempo. Não passou o tempo dos dois, o outro tempo passou. Envelheceu, sofreu, morreu, mas o tempo que era deles viveu. Envelheceu tudo o que era ligeiro e raso. Restou apenas a memória do desejo, o tempo do esquecidos, os sonhos de criança, a inocência da vida, um amor de partida.
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FILHA DA RUA: Maio 2008
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Segunda-feira, 12 de maio de 2008. O que te importa? Quando as coisas do passado já não servem mais, a gente bota fora. Quando a vontade passa, a gente procura coisa nova. Quando o amor acaba, quem procura a gente é a ilusão. E descrente de tudo a gente se pega dizendo que foi tudo ilusão, e que o que passou, passou, não importa mais. Alguém as vê aos montes por aí? Pessoas de verdade ainda existem, ou é uma raça já extinta? Porque o tempo não pára nunca, jamais! E por que tantos porquês? Hoje não quero ...
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FILHA DA RUA: Outubro 2008
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Domingo, 5 de outubro de 2008. Mensagem para o fantasma do buraco. Caímos em um buraco. Negro, escuro, sem tamanho, nem proporção. Nos comunicamos através das batidas e ruídos que ecoam aleatoriamente. Num distúrbio de comunicação a mensagem nos chega assim ,alterada, ressentida, magoada e um tanto atrasada. Não mais promessas. Não mais fantasias. Eu não sou mais "ela", você não é mais "ele". Somos agora estranhos fantasmas que perderam a fala, perderam o tempo. Perderam a chance, perderam o amor. Qualqu...
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FILHA DA RUA: Dezembro 2008
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Terça-feira, 16 de dezembro de 2008. Sinto, sinto muito. Eu sinto muito, em muitas horas. E ás vezes eu não sinto nada. Sinto que tudo poderia ser diferente,. Se não fosse o tanto que eu sinto,. E o tanto que eu sempre preciso sentir. Sinto que eu perco muita coisa. Sinto que me perco. E sinto mais ainda pelas coisas que se perdem. Sinto, por que qual o sentido de não sentir? Por que não sente o tanto que eu sinto? Quer que eu te ensine a sentir? Sente muito, ou não sente? Afinal, o que sentes?
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FILHA DA RUA: Junho 2009
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Terça-feira, 30 de junho de 2009. A gente peca nos detalhes. Num sim desajeitado,. Num sorriso envergonhado,. A gente peca no sotaque. Na língua maior que a boca,. No coração despedaçado,. No sumiço dos abraços. A gente falha nos pormenores. Na ansiedade vazia do querer. A gente quer sempre mais. A gente tem vontade de tudo e de nada,. Quase que ao mesmo tempo. A gente tem quase tudo,. Mas tudo também é quase. E quase tudo é quase quase nada. Então a gente não tem nada,. Mas quer tudo ao mesmo tempo.
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FILHA DA RUA: Agosto 2008
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Sábado, 23 de agosto de 2008. Perguntei a ele se ele não tinha medo do tempo, e calmamente ele me respondeu:. O tempo só passou para você. Boa noite e até breve! Sexta-feira, 15 de agosto de 2008. Quero coisa nova, diferente, inusitada. Quero surpresa, indagação. Quero aluma coisa que nunca tive. Insônia, loucura, mistério. Não a minha, vontade própria. Algo atípico, sem forma, vibrante. Incomum, inverso, instável. Nem justo, nem largo. Do tamanho que quiser. Quero tudo sem limite. Agora que sou rica.
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FILHA DA RUA: Junho 2008
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Segunda-feira, 30 de junho de 2008. Entre traços e traças. Há tempos penso em lhe escrever. Há mais tempo ainda não nos falamos. Uma visita, ou um telefonema seria o suficiente,. Mas minhas pernas nao aguentariam, tampouco meu coração. A mão ainda vai, dá umas tremidas e engasgadas, mas vai. Passado o pânico do ponta-pé-inicial.um branco! Será que me apresento novamente? De um tempo bem divertido. Os flahes teimam em virar sombra. Não lembro mais do teu timbre. Teu rosto me esvai pela memória.
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FILHA DA RUA: Abril 2008
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Quarta-feira, 30 de abril de 2008. Tem dia que sei bem quem sou. Mas tem dia que o reflexo no espelho é uma estranha, avessa, incrédula, amarga e confusa. Nesses dias prefiro passar o dia inteiro em minha própria companhia . Tem gente que acha que sou brava, metida e carrancuda. Mas quase sempre estou tirando um sarro! Vivo testando reações, a minha e a dos outros. Inquieta, calada, um pouco teimosa. Vivo a uns 20 mil pés de altura. Longe do normal é muito mais divertido! No meu mundo só entram sonhos.