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f o t o g r a f a n d o p e n s a m e n t o s: Num piscar de olhos.

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Sábado, 26 de novembro de 2011. Num piscar de olhos. E se eu não mais fechar os olhos, Maria, é porque temo. Talvez, porque tema um tanto mais quando os for abrir novamente. De olhos fechados, calaram-se os fantasmas e dissolveram-se as dores do mundo. E os temores e tremores de minhas mãos. As cores que vi com os olhos fechados, Maria, eram um bom tanto mais vivas do que o que agora posso enxergar. Sim, Maria, havia cores. E havia um tom manso na voz e uma calmaria e suavidade de agires. It's a long way.

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f o t o g r a f a n d o p e n s a m e n t o s: Flutuante

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Domingo, 4 de dezembro de 2011. E, se te encantam os pés da bailarina, Alice. É por deslizarem livres sobre um chão que parece não existir. São as melodias quem dirão dos passos e compassos que ela dança e salta e encanta e se deixa encantar em cores e luzes e almas e silêncios. Quanto durará o salto da bailarina, Alice? Por mais que queiras, não serão teus olhos a ditar a coreografia. E, para que, Alice, tanto medo de estar sem chão? Se, para flutuar, não se precisa que os pés o toquem. It's a long way.

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f o t o g r a f a n d o p e n s a m e n t o s: Carta de luto à Janaína.

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Quinta-feira, 21 de abril de 2011. Carta de luto à Janaína. Me diz, Janaína. O que a gente leva dessa vida torta. A não ser a vontade de viver. A gente rega a alma pra brotar aprendizado, Janaína? Me diz por que tanta lágrima de uma só vez. A vida tem mudado acelerada, Janaína. E há tanta coisa a morrer pelo caminho. Me diz o porquê de tanta pressa nessa vida,. Tenho tropeçado em mim. O que mata de verdade, Janaína, é ter de fazer luto daquilo que, para mim, ainda não morreu. Me diz, Janaína.

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f o t o g r a f a n d o p e n s a m e n t o s: entre entretantos.

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Quarta-feira, 27 de julho de 2011. A gente é contra;. A gente é grito, guerra, revolta;. A gente é feito do que arde a pele, pedaços de dor. A gente é feito pássaro sem ninho. Entre nós, ardores. A sós, amor. 30 de julho de 2011 09:50. Belíssimo. o seu pedaço de amor. 19 de novembro de 2011 22:43. Também gostei, lindo! Assinar: Postar comentários (Atom). O desafino e desatino do que escapa às palavras.". Visualizar meu perfil completo. It's a long way. Três tipos de amor (eros, philia e agapé).

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f o t o g r a f a n d o p e n s a m e n t o s: Da sabedoria.

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Segunda-feira, 6 de junho de 2011. E podes ter certeza, José, de que. Tão mais do que nós sabemos. A gente pisca e a vida passa, José. Mas nosso abraço abarca desejo. De fechar os olhos. E isso basta, José. Isso basta. 23 de junho de 2011 09:35. De uma incrível e tocante sensibilidade. E o que é mais sagrado na vida? 30 de julho de 2011 09:57. Isso basta, José. Assinar: Postar comentários (Atom). O desafino e desatino do que escapa às palavras.". Visualizar meu perfil completo. It's a long way.

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f o t o g r a f a n d o p e n s a m e n t o s: Do trilho.

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Segunda-feira, 9 de maio de 2011. Põe na roda esse teu amor que é passageiro. Na roda do trem. Porque meus caminhos trilho sozinha. Não careço de ninguém. 10 de maio de 2011 01:08. Te encontrei no grupo Vidráguas e de cara me encantei por seu ritmo! E se der uma olhadinha no retrovisor já estou te seguindo. Espero trocar muita fotografia. Http:/ alinemoraisfarias.blogspot.com/. 15 de maio de 2011 01:18. Que lindo. Que lindo! Mary, você disse tanto com tão pouco. Um olhar sutil de engrandecer a alma.

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f o t o g r a f a n d o p e n s a m e n t o s: dos fantasmas.

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Terça-feira, 15 de novembro de 2011. Mas, até que os fantasmas se calem, Maria, ainda haverá medo do escuro. E haverá esse medo do abraço novo e essa palpitação de não-sei-de-onde e esse (des)espero de estar perdida. São estes meus fantasmas que têm me abraçado, Maria. E me apavoram tanto, tanto. E apavora-me também o silêncio que fazem diante dos meus gritos. É, Maria, talvez meus fantasmas não falem mesmo. Mas, por que, Maria, que sou eu quem tem que falar? 15 de novembro de 2011 01:00. Ôoo, Mary,.

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f o t o g r a f a n d o p e n s a m e n t o s: Faz tempo.

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Sábado, 11 de agosto de 2012. Vê, Alice, que lá longe vai por becos estreitos o aglomerado de dias de outrora. E rodam e rodam e se afastam a perder de vista. Vão-se dias e cria-se histórias. Cria-se passado em cada presente, Alice. É a roda do tempo que atropela a gente. Atropela e leva risos e planos e melodias e conversas e ideias e palavras e tudo. Atropela e deixa marcado na pele. Corpo é armazém de histórias. E faz tempo, tempo. 19 de agosto de 2012 01:19. 18 de junho de 2013 15:14. It's a long way.

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f o t o g r a f a n d o p e n s a m e n t o s: Na boca.

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Terça-feira, 7 de fevereiro de 2012. São estes gritos que me atemorizam os ouvidos e o corpo. Que treme e a alma. Que encolhe e a vida. Antes, sussurros na boca. Mas, as borboletas. O que temos escolhido, gritos ou sussurros? 11 de abril de 2012 15:24. Desculpa a invasao,rs, mas acabei vindo aqui por uma foto no google(? Rsrs,a foto me trouxe aki,acho que pelo titulo do blog.nao sei.rs.acabei lendo seus posts, e adorei o blog, e o modo como escreve! Me identifiquei mto, parabens, vc tem talento, bjoss.

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f o t o g r a f a n d o p e n s a m e n t o s: Perecível

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Sábado, 19 de novembro de 2011. Me diz, Janaína. O porquê de tantos espaços vazios. Nesse interior de mim. Por que, Janaína, de estar imersa em tantos pontos finais a um só tempo verbal? Acho que a gente se sabota às vezes, Janaína. Se sabota e bota a culpa na vida. E chora e sofre. E entorta os abraços. E se desespera e cala e grita e morre sem saber. Me diz por que, nessa vida, os pesares são tão perecíveis? A gente padece por pensar que a dor não passa, Janaína. 19 de novembro de 2011 20:46.