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La Penna: Abril 2006
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Do italiano, A pena. Ou caneta. Certa vez eu estava dirigindo meu velho chevete verde enquanto o céu clareava, quando percebi um homem só em uma parada de ônibus. Estava chovendo, e eu estava voltando de uma festa, meio alcoolizado e sozinho. Quis companhia. Parei e abri a porta do passageiro. Vai pra onde cara? Essa estrada velha só tem uma direção mesmo. Então, qual é o seu nome? E o que você faz a essa hora, com essa chuva danada, numa parada de ônibus? Eu estava voltando pra casa. Sabe- ele começou Q...
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Zona Lírica Temporária: Abril 2007
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Domingo, 22 de abril de 2007. A Escola Normal fará do professor um ser desclassificado em perpétua aspiração à reclassificação. Recrutados de estamentos sociais o suficientemente elevados para não se sentirem pertencentes às classes populares e o suficientemente baixos para aspirarem a uma profissão nova, que apareça como uma via de promoção social, os professores,. VARELA, Julia e URIA-ALVAREZ, Fernando. A maquinaria escolar. Teoria and Educação - Dossiê: História da Educação. Sábado, 21 de abril de 2007.
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Zona Lírica Temporária: Junho 2007
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Domingo, 10 de junho de 2007. Ocupação da Reitoria na UFRGS: Crônicas de um circo eleitoreiro. Simulando solidariedade às ocupações em outras universidades, na manhã do dia 5 de junho, terça-feira, o DCE-PSOL/Gestão Instinto Coletivo e seus coligados (PSTU, UJS, PCB, Mov. pelo RU na Esef, CONLUTE) conduziram dezenas de estudantes ao saguão do prédio da reitoria da Universidade, localizada no Campus Central. A primeira (e única) noite na reitoria foi pontuada por pequenos incidentes, como o ataque de um g...
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Zona Lírica Temporária: Abril 2008
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Domingo, 20 de abril de 2008. Responsabilidade: lição aprendida a duras penas, nunca totalmente terminada, um exercício paciente de esforço, mas que é o caminho pra quem realmente quer ser livre. Fim do colóquio mal feito sobre como ficar velho, ver certas situações e ficar puto da cara.). Domingo, 6 de abril de 2008. Milho verde cozido na janta. Leite com fibras no café da manhã. Água não desce de jeito nenhum. Escovinha de privada não ajuda. Liga pra mãe. Fala com o padrasto. Aquela do canto.". Coisa m...
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Zona Lírica Temporária: Setembro 2007
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Domingo, 2 de setembro de 2007. Tem algumas certezas nessa vida que só são reais nas novelas, ou no máximo em casos muito raros, verdadeiras exceções à regra. Belo ditado aquele que diz que a única certeza mesmo é a morte. De uma veracidade escandalosa. Esses abalos em coisas que pareciam estáveis, essas mudanças de curso, tudo isso que dá sentido à vida (renovação baby, não é isso que os mantras dizem? Nem tudo se desmancha no ar assim.
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Zona Lírica Temporária: Dezembro 2006
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Sexta-feira, 29 de dezembro de 2006. Tá tudo pronto pra sair, é só tomar um banho, sair de casa e pegar o ônibus. Litoral, aí vou eu! Vai ser a última vez que farei isso em 2006, e quantas vezes fiz isso! Quarta-feira, 27 de dezembro de 2006. Há feridas que não cicatrizam. Eu fiz minhas escolhas. Dois caminhos que se cruzaram num dia. E se descruzaram no outro. E de quem é a culpa? Algumas feridas ainda estão por cicatrizar. Me pegaste num momento crucial. Arrebataste meu coração num golpe certeiro.
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Zona Lírica Temporária: Janeiro 2007
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Domingo, 21 de janeiro de 2007. Acho que sou um cachorro sim. Acho que sou um cachorrim. Um ano contam sete. Acho que ninguém tem dó de mim. Quase não me sobra tempo algum. Não conheço bem lugar nenhum. Eu acho essa cidade. Acho que ninguém tem dó de mim. Todo dia nasce um bebê. Pra dividir a vida com você. Todos os dias vão nascer. Bebês com meia vida pra viver. Todos os dias vão nascer. Sou tão dedicado a ser comum. Anos vão passando um a um. E o tempo pela frente. Sete, catorze, vinte e um.
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Zona Lírica Temporária: Agosto 2006
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Quinta-feira, 3 de agosto de 2006. Engraçado, recorro ao blog sempre que estou me sentindo mal. Bom, essa é a função do meu, reconheço, por isso cá estou novamente, após um período de ausência, o qual pretendo explicar em algumas palavras. Engraçado, recorro ao blog sempre que estou me sen.
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Zona Lírica Temporária: Outubro 2008
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Terça-feira, 7 de outubro de 2008. Eu acredito no amor. No amor que agrega, e não desune. No amor que aproxima, e não afasta. No amor que partilha, e não monopoliza. No amor altruísta, não egoísta. No amor que acrescenta, e não anula. No amor que me faz bem, e faz bem aos que me cercam. O amor comeu minha paz e minha guerra,. Meu dia e minha noite,. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio,. Minha dor de cabeça,. Meu medo da morte. João Cabral de Melo Neto. Eu acredito no amor.
