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O Lugar e os Monos: Pasadena Doo Dah Parade
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Sábado, 1 de maio de 2010. Pasadena Doo Dah Parade. Aqui no pequeno rectângulo também é tempo de morangos e de desfiles.de outro estilo, claro! Divirtam-se por aí e que o tempo não vos pregue partidas! Subscrever: Enviar comentários (Atom). O Lugar e os Monos (O que é este blogue e como está organizado). Os Filosofemas do Bardo. O Sítio do Tremontelo. Seguidores de "o Lugar e os Monos" (outras pessoas que não os gatos). Acerca de mim, Perdido em e perdido por. Rodrigo Fernandes (ex Rodrigo Rodrigues).
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O Lugar & os Monos (l): 01-06-2008
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Por oposição ao Lugar, o Globo não tem a possibilidade de representação. O lugar pode ser representado na medida em que através dele se tornam sempre e de novo presentes o meu corpo e as coisas que preenchem o lugar. Dito assim, este é o lugar do eu presente, aqui-e-agora, mas há os lugares de onde vim e os lugares para onde tenciono ir. Eles estão presentes na medida em que estão presentes na memória. Se podemos descobrir novos lugares, por uma espécie de zoom out. A este lugar “globalizado”...8221; [Jo...
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O Lugar e os Monos: Até voltar a dançar...
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Quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009. Até voltar a dançar. Mas gosto, sobretudo, de blogar os meus pensamentos. É como fazer um filho e expô-lo na roda: " fiz isto e quem gostar que o leve, que lhe dê alimento e que lhe mantenha a vida! Blogar é ser solitário no meio das gentes. E fazer esta troca de comentários que é como quem anuncia: " Estou aqui. E interpela: " Há alguém aí? A perna "não". - Esta? Não, essa é a perna "sim". Agora tive uma ideia. Fosse escrever e blogar usar só a cabeça, mas não!
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O Lugar & os Monos (f): não tarda aí o crepúsculo
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Sábado, 14 de fevereiro de 2009. Não tarda aí o crepúsculo. Corpo de mim minha árvore podada. A quem pela presença insistente do olhar. Foi ofertada a multiplicidade do ser. Corpo em misterioso jardim plantado. Cujo tronco ergue-se solene e calmo. E seus ramos roçando o céu imitam. Corpo meu ergue a voz poderosa. Que desde os tempos imemoriais. Pune o silêncio e castiga a morte. Deixa meu corpo que a palavra se solte. E que a palavra esvoace através do éter. E cruze em todas as direcções o esférico.
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O Lugar & os Monos (l): 01-04-2008
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O verbo quis ser homem. Pegou num bocado de argila com que recobriu a sua essência. Não soprou lá para dentro porque todo ele era já espírito. Limitou-se a dizer: Eu sou o que sou, sou o Símbolo. O que une as pontas e faz o reconhecimento, o que introduz a convexidade do espírito na concavidade da carne. Com os dedos, premiu as pontas soltas do barro até fundi-las e sentiu-se aprisionado na carne. O seu irmão Diábolo. E o filho do Eterno respondeu ao filho do Eterno: Eu sou o conceito, não separarei.
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O Lugar & os Monos (e)
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O Lugar and os Monos (e). Sexta-feira, 6 de junho de 2008. Propus a Sara que falássemos dos acontecimentos desta madrugada. A sua expressão angustiada indicava que algo de terrível acontecera naquele lugar, naquele planeta. Sara não era pessoa para reticências. Anuiu. A Sara reunia em si as duas grandes competências da medicina moderna: o diagnóstico e a cirurgia topossomáticos. A grande última descoberta da medicina era a da dupla representação celular que consistia, só para simplificar, no seguinte:.
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O Lugar & os Monos (b): O que os bichos não dizem mas fazem: 1. a Laranjinha.
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Sexta-feira, 28 de novembro de 2008. O que os bichos não dizem mas fazem: 1. a Laranjinha. Conhecem os "meus" (não é possessivo. Bichanos actuais. Temos uma família constituída pelos meus seguidores e a tia Laranjinha. Há que acrescentar-lhe o Black que parece ser de muitas famílias ao mesmo tempo e não tem paternidade confirmada em relação a nenhum dos menores, salvo a Farrusca em relação a quem pende uma paternidade putativa. Quando dou comida de lata aos petizes, elas autorizam-me que eu passe as tige...
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O Lugar & os Monos (f): Desta janela em que me abismo
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Terça-feira, 23 de dezembro de 2008. Desta janela em que me abismo. Lá fora numa manhã parada de horas murchas. Sente-se o estado geral de inquietação um silêncio. Como é hábito no tempo que precede as provações. Ramos d’árvores pendem mudos desinteressados. O Sol não derrama ainda os habituais fios doirados. Sobre o cinzento pardo das manhãs empasteladas. Debruçado sobre o mundo a meus pés erguido. Oiço o marulhar do abismo cavo e gurgitante. Coração bate, bate com surpresa aflita e muda. Bate bate cora...
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O Lugar & os Monos (b): Como despachei o Zinga
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Sexta-feira, 3 de outubro de 2008. Como despachei o Zinga. Sou um mau falante de Tamasheq: o raro que conheço é só para me dar ares. Não abdico, por isso, do meu tradutor de francês para conversar com os membros do povo do véu e junto sempre, como condimento à conversa, à noite à lareira, uns tragos de chá,e apenas uns tragos que demasiado seria recebido como rudeza e má criação. Para além de que, como sanciona a vasta sabedoria tuaregue, a água pode tornar um homem em escravo. Fantástica, a origem do no...
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O Lugar & os Monos (b): Dezembro 2008
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Sexta-feira, 5 de dezembro de 2008. O que os bichos não dizem mas fazem: 2. a Ratita. Eram vários de riscados e matizes diversos. Ele tinha um ar enfezado. Tenho uma vaga ideia (em geral, só tenho vagas ideias) que "enfezado" significa reles, pequenitotes. Mas olhando de repente para a palavra (porque as palavras vêem-se melhor quando se olha que quando se escuta) entrevejo a etimologia a rachar a palavra ao meio e concordo: ele era realmente um "merdas", um gato sem expressão nem notoriedade. Conversam)...