monfabler.blogspot.com
# mon fabler !: do sentir.
http://monfabler.blogspot.com/2016/10/do-sentir.html
Há poesia nas verdades que eu não digo. Meu silêncio é tão lírico quanto inatingível. Não precisa haver beleza nas palavras. Mas exatidão. Clareza que me veste. Me apetece. Não adormece. Estranheza que não mede. Se admira e escurece. Nas poucas sílabas você encontra a resposta incompleta pra a minha agonia. Exaustiva entropia. Paradoxo cíclico. Sentir. Fluir. Rima não cabe em ti. Métrica a desiludir. Desconstruir. O labirinto morno esquecido. Volta a me olhar em refúgio do desassossego.
monfabler.blogspot.com
# mon fabler !: Fevereiro 2015
http://monfabler.blogspot.com/2015_02_01_archive.html
Porque é na madrugada que essas coisas aparecem. A seca, a enchente, o escândalo, o castigo, o frescor. Porque é nessas horas que os dedos estremecem, sofrem. A polidez do dia ocioso se esconde atrás da tela do computador, lento e cheio de vírus. Mas depois eu resolvo. Porque na madrugada, tenho mais o que fazer. Pensar demais, quase chorar, sorrir do nada, desenganar, entorpecer, quase morrer. Ainda não me convenci. Do seu silêncio, da minha falta, do embaraçar. Pura desculpa pra o descontrole.
monfabler.blogspot.com
# mon fabler !: da expectativa.
http://monfabler.blogspot.com/2016/11/da-expectativa.html
No meio do dia quente,. Amargo, amarrotado no sofá desarrumado. Um filme de domingo. Daqueles que a gente sabe [eu sei] que não vão ter o irritante final feliz de sempre. O que me abateu, escorreu pelo rosto. A sensação de refletir aquele homem. A sensação de não desejar que fosse feliz. De apenas entender, resignado, que não seria feliz. Mas estava ali, e isso já não era o bastante? Histórias se cruzavam todo o tempo, enquanto a gente se iludia pensando querer um final feliz. Mas quem quer "chegar lá"?
monfabler.blogspot.com
# mon fabler !: da distância
http://monfabler.blogspot.com/2016/10/da-distancia.html
Não sossega. Não negocia. Me enche a alma na madrugada, sem previsão. Me enche a cara e solta no vento. Não sossego. Não afugento. A calma da madrugada. Que enche a casa. Os sons invadem os sentidos e só respirar já não basta! Espera. Não cabe. Não negocia. E eu não sos se go! O vento solto é que invade a casa. Incomoda. Invade e não dá trégua. Até o fim. Que acomoda a calma pálida do ser comum. E NÃO DÁ CONTA. Tragando o ar, como o último dos sonhos soltos. Mas a trégua é só por dentro.
monfabler.blogspot.com
# mon fabler !: Agosto 2016
http://monfabler.blogspot.com/2016_08_01_archive.html
Olhava pra luz, enquanto encostava a cabeça pra ouvir. O que saltava era um zumbido colorido. Esmaecido pelo olho marejando. Do que será que tem medo aquela nuvem correndo quando a terra para? Deve ter medo dessa gente que apressa o mundo. Que acha que regula o tempo. Que toca no outro sem sentir. Essa gente é tanta, e tão pouca. Não ouve o zumbir que engarrafa o céu da cidade inteira. Continuei a olhar pra a luz e me dei conta que já deitava no quintal do mundo,. Da nuvem e meu. Não, dessa gente não mais.
monfabler.blogspot.com
# mon fabler !: da noite.
http://monfabler.blogspot.com/2016/09/da-noite.html
O escuro olha de volta. Confunde. Atropela. Esmaga. Pulsa o peito afogado em agonia. Arrastada pela força que não conhece. Não mede o que deixa. Tritura a carne. Desobedece. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Ocorreu um erro neste gadget. Visualizar meu perfil completo. Oito lições que você aprendeu em oito anos de Cai Muita Chuva. Manual do cafajeste (para mulheres). Relacionamentos falidos, até que a morte os separe. Malicia de Toda Mulher. Homem é Tudo Palhaço.
monfabler.blogspot.com
# mon fabler !: Da chuva.
http://monfabler.blogspot.com/2016/08/da-chuva.html
Olhava pra luz, enquanto encostava a cabeça pra ouvir. O que saltava era um zumbido colorido. Esmaecido pelo olho marejando. Do que será que tem medo aquela nuvem correndo quando a terra para? Deve ter medo dessa gente que apressa o mundo. Que acha que regula o tempo. Que toca no outro sem sentir. Essa gente é tanta, e tão pouca. Não ouve o zumbir que engarrafa o céu da cidade inteira. Continuei a olhar pra a luz e me dei conta que já deitava no quintal do mundo,. Da nuvem e meu. Não, dessa gente não mais.
monfabler.blogspot.com
# mon fabler !: Abril 2015
http://monfabler.blogspot.com/2015_04_01_archive.html
A: “Razão ou emoção? B: “O importante é se sentir bem.”. A gente fala sem querer, a maioria das coisas do dia a dia. Sem se dar conta do tamanho e direção que toma após sair da boca. Meus achismos diários são derramados sem qualquer cuidado, mas às vezes alguém devolve, e te faz perceber o quão certa você está da função que escolheu ter no mundo. E te faz enxergar:. A importância que tem seus cinco minutos de ouvido atento e sem julgamentos. Compartilhar com o Pinterest. Ocorreu um erro neste gadget.
monfabler.blogspot.com
# mon fabler !: Outubro 2016
http://monfabler.blogspot.com/2016_10_01_archive.html
Há poesia nas verdades que eu não digo. Meu silêncio é tão lírico quanto inatingível. Não precisa haver beleza nas palavras. Mas exatidão. Clareza que me veste. Me apetece. Não adormece. Estranheza que não mede. Se admira e escurece. Nas poucas sílabas você encontra a resposta incompleta pra a minha agonia. Exaustiva entropia. Paradoxo cíclico. Sentir. Fluir. Rima não cabe em ti. Métrica a desiludir. Desconstruir. O labirinto morno esquecido. Volta a me olhar em refúgio do desassossego. E NÃO DÁ CONTA.