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TALVEZ terramae.tu: Dezembro 2007
http://terramae-tu.blogspot.com/2007_12_01_archive.html
Segunda-feira, 10 de dezembro de 2007. As noites encostam -me ao Talvez. Lembram-me a sua existência numa espécie de compromisso umbilical. Dever maternal da escrita. Palavras desnutridas. Enfraquecidas. Ausentes. Não sei se a culparem-me. Não sei se a suplicarem uma migalha de mim. Mas, esta migalha não me sai da garganta. Se existir algo em mim, está para além do esófago, para além da possibilidade do regurgitado. Para além de um leite-sílaba revigorante. Razão (minha e dos outros), na des.
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TALVEZ terramae.tu: INTIMIDADE
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Quarta-feira, 28 de novembro de 2007. Escrevi o título há dias. Talvez noutra fase de lua. Já. Ainda o frio não me gelava as mãos. Ainda a janela permanecia aberta durante toda a noite. Totalmente aberta. Ainda as camisolas de manga curta ocupavam, à larga, o minúsculo guarda-roupa, improvisado, no lado de lá do quarto. Escrevi “Intimidade”. Bom título, sou capaz de dizer. Sugestivo. Aduaneiro. Fronteiriço. Voltei a pensar na “INTIMIDADE”. Mais no sentido. O Universo é um lugar gelado….
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TALVEZ terramae.tu: Abril 2008
http://terramae-tu.blogspot.com/2008_04_01_archive.html
Quarta-feira, 30 de abril de 2008. Sem título. De volta. Ás vezes, é necessário cortar cordões. Umbilicais. Outra forma não há para escrever a sobrevivência. É dificil dar às palavras um sentido que me pertença. Todas as que uso, ou sinto, são plágio puro de outros. E o sentir? Se calhar, nem sequer existo. E se assim for, serei invenção de ti. De ti Aquele(a) que alguém inventou. Um pedaço de mim onde eu, consoante, me escondo. Ver o meu perfil completo. PSICOGRAFIA - J.C.
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TALVEZ terramae.tu: C
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Quinta-feira, 29 de novembro de 2007. Lembro-me, estupidamente, do exemplo, também não menos estúpido que compara as feições dos cães com as dos seus donos (não sei se isto pode constituir uma relação inversa de protagonistas). A escrita é assim. A tua escrita é assim. Em cada figuração estilizada das palavras que usas, adivinho os teus gestos, os teus tiques. A postura, os traços faciais. Por isso, se este local é dedicado aos meus amigos, hoje, deixo-me ir…. E registo o Sim. Sempre.
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TALVEZ terramae.tu: SEM TÍTULO
http://terramae-tu.blogspot.com/2008/04/sem-ttulo.html
Quarta-feira, 30 de abril de 2008. Sem título. De volta. Ás vezes, é necessário cortar cordões. Umbilicais. Outra forma não há para escrever a sobrevivência. É dificil dar às palavras um sentido que me pertença. Todas as que uso, ou sinto, são plágio puro de outros. E o sentir? Se calhar, nem sequer existo. E se assim for, serei invenção de ti. De ti Aquele(a) que alguém inventou. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Um pedaço de mim onde eu, consoante, me escondo. Ver o meu perfil completo.
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TALVEZ terramae.tu: Janeiro 2008
http://terramae-tu.blogspot.com/2008_01_01_archive.html
Quarta-feira, 9 de janeiro de 2008. Também eu não sei quando comecei a ter idade. Os meus dias parecem rasos de anos. De rugas. De verbos ditos no passado, copiados em vicio-jeito a quem o tempo vestiu de mal-amada. Convicção feita migalha de pão duro, coberto de bolor (? Do outro lado do querer, invento-me na simplicidade de um sítio sem espelhos. Domingo, 6 de janeiro de 2008. Idades (de Mia Couto). Eu queria um instante. Nem a eternidade me bastava. E desejava a vertigem. Ver o meu perfil completo.
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TALVEZ terramae.tu: (...1) Incongruente!
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Quarta-feira, 9 de janeiro de 2008. Também eu não sei quando comecei a ter idade. Os meus dias parecem rasos de anos. De rugas. De verbos ditos no passado, copiados em vicio-jeito a quem o tempo vestiu de mal-amada. Convicção feita migalha de pão duro, coberto de bolor (? Do outro lado do querer, invento-me na simplicidade de um sítio sem espelhos. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Um pedaço de mim onde eu, consoante, me escondo. Ver o meu perfil completo. Idades (de Mia Couto). PSICOGRAFIA - J.C.
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TALVEZ terramae.tu: Abandono
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Segunda-feira, 10 de dezembro de 2007. As noites encostam -me ao Talvez. Lembram-me a sua existência numa espécie de compromisso umbilical. Dever maternal da escrita. Palavras desnutridas. Enfraquecidas. Ausentes. Não sei se a culparem-me. Não sei se a suplicarem uma migalha de mim. Mas, esta migalha não me sai da garganta. Se existir algo em mim, está para além do esófago, para além da possibilidade do regurgitado. Para além de um leite-sílaba revigorante. Razão (minha e dos outros), na des.
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TALVEZ terramae.tu
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Quinta-feira, 29 de novembro de 2007. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Um pedaço de mim onde eu, consoante, me escondo. Ver o meu perfil completo. O coração também vai à escola. Os troncos das árvores. PSICOGRAFIA - J.C.