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Datilografia: Junho 2010
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23 de junho de 2010. Poema escrito no chacoalhar do trem de Zagreb para Budapeste. Se eu lembrasse que tinha esse poema aqui no computador, não teria ficado tanto tempo sem postar. Penso em mudar alguns versos, mas vou publicar mesmo assim. Textos visuais fazem bem pra alma. O céu riscado pelas nuvens traçantes,. Tangentes ao cinza acumulado,. São ângulos desenhados pelos raios. Do sol que se esconde em vergonhas. As casas dispersas, largas, perdidas,. Floreiam no entorno da estação. Apesar do calor daqui.
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Datilografia: Maio 2011
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11 de maio de 2011. Como eu queria escrever qualquer outra coisa que não teoria. Ando divagando sobre obras pretéritas de escritores portugueses que privilegio na minha dissertação de mestrado. Será que um dia escreverão sobre algum poema meu? Gostaria que escrevessem. Não por uma vaidade, mas uma curiosidade em saber o que teriam as pessoas a dizer. Minha vida é um partir profundo. Um mergulho de alma do tamanho da morte. Uma passagem comprada para qualquer parte. Farelo de gente jogado no mar.
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Datilografia: Julho 2011
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17 de julho de 2011. Há quem diga que folhetins eram literatura de gosto duvidoso. Talvez fosse, mas a estrutura, a publicação seriada é uma ideia muito interessante. Criar expectativas, prender o leitor. Eu não tenho a menor pretensão de ter leitores esperando o final da história, mas vou publicar este conto por partes, até para uma melhor formatação no blog. Pra quê tanto gato, meu Deus? Datilografado por Gabriella Mendes. Temos todos duas vidas:. A verdadeira, que é a que sonhamos na infância,. Mulher...
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Datilografia: Julho 2010
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4 de julho de 2010. Uma postagem por semana? Acho que é a primeira vez que acontece. Vou verificar. Ready made também é arte. A dor humana busca amplos horizontes. Da enorme dor humana,. Da insigne dor humana. E tem marés de fel como um sinistro mar. Mas na imensa extensão onde se esconde. A dor forte e imprevista. Eu acho sempre assunto a quadros revoltados. Como um deserto imenso,. Eu sigo, como as linhas de uma pauta,. Com versos magistrais, salubres e sinceros,. Exaustos e curvados,. Como se a vida.
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Datilografia: Dezembro 2010
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21 de dezembro de 2010. Um Mapa do Mundo. Trilha sonora: A Map of the World - Pat Metheny. Um Mapa do Mundo. O meu mundo tem seu próprio desenho. E eu mesma tracei o mapa,. Com pessoas circulando enquanto o tempo avança,. Visto de uma janela como um filme que passa. O meu mundo tem cheiro de flor e fumaça,. Pelo traço de uma criança,. Tem monte, tem mato, tem mar e saudade,. Amores ardentes no calor da cidade,. Parentes voltando no céu da lembrança. O meu mundo tem todo um colorido. Um mapa do mundo.
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Versos ao Vento: Janeiro 2008
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Pra onde vão desejos? Pra onde vão palavras? Versos ao vento vão.". Quarta-feira, 30 de janeiro de 2008. Um dia meu professor de biologia estava explicando as relações intra/interespecificas na aula e falou sobre competição, disse q nesse tipo de interação os dois animais perdem. E não é que na nossa vida também é assim? Acho que esses "desvios no previsto", são muito válidos, afinal os imprevistos fazem nós aprendermos, e qual seria a graça se a vida não tivesse surpresas (boas ou ruins)? E comecei a ou...
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Descontínua: Janeiro 2010
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Terça-feira, 19 de janeiro de 2010. Uma nota no espelho. Os corações frouxos têm destas energias súbitas, e é próprio da pusilanimidade iludir-se a si mesma". M. de Assis. Quando meu avô morreu não pensei que sentiria tanta falta. Foi rápido. Quando ele morreu eu percebi que éramos mais unidos do que jamais imaginaria se ele estivesse vivo. Quem de nós está mais distante agora? Aconteceu assim comigo, e provavelmente deve acontecer com você também. Rápido, como a vida e a morte. Brasília, DF, Brazil.
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Descontínua: Junho 2009
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Domingo, 14 de junho de 2009. Se os corações falassem. O coração, se pudesse pensar, pararia". Brasília, DF, Brazil. Se só me faltassem os outros, vá; o homem se consola mais ou menos das pessoas que perde. Mas me falta eu mesmo e essa lacuna é tudo." (Machado de Assis). Visualizar meu perfil completo. O melhor da vida fica no passado. Este produto não contém conservantes. Blá, blá, blá. A luta não acabou. Na ponta da língua. Modelo Simples. Tecnologia do Blogger.
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Descontínua: Julho 2009
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Sábado, 18 de julho de 2009. Estava eu lendo um livro de bobeira, para passar o tempo, quando me deparei com uma questão importantíssima dentro da minha formação psicológica a respeito dos escritos literários. Um assunto de tal relevância não poderia ser descartado tão facilmente. Evidente que não, é claro. A reflexão foi muito enriquecedora para chegar a uma conclusão apurada. Particularmente, prefiro as aspas. É certo que com elas, muitas vezes, a leitura fica meio confusa. Brasília, DF, Brazil. Na pon...