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Semeaduras: necropsia do dia de ontem
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De palavras que resistem, brotam, vingam, florescem. Domingo, 14 de junho de 2015. Necropsia do dia de ontem. Tem dias em que a gente sente inveja de um pé de alface. sente inveja do cabelo do ralo, da poeira, inveja de tudo o que não precisa ser. Tem dias em que a gente quer tecer com a dor um casulo e só sair quando puder voar. dias em que se está cansado de rastejar. Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu no topo de uma roda gigante veloz e iluminada que é a cidade. Dias em que o ven...
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Semeaduras: Mal Menor
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De palavras que resistem, brotam, vingam, florescem. Terça-feira, 16 de abril de 2013. Mas o que o menino merece? O menor. Aquele sinal de menos, aquele fora de prumo que perambula tão próximo. O que merece o menor, o menos, o zero à esquerda de deus pai? O que o menino merece? Dois anos a menos, dois anos a mais, tanto faz, nunca mais? O que o menino merece? O menino da desmemória, na ladeira. O que te desmerece. O que ele merece? O que esmorece de fomes e dores na guia. Merece alegria? Já é podre maçã?
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Semeaduras: A Peleja do Primata ou Para que Servem os Diamantes?
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De palavras que resistem, brotam, vingam, florescem. Segunda-feira, 16 de abril de 2012. A Peleja do Primata ou Para que Servem os Diamantes? Era um presente do dono do mundo –. O Dono das Palavras:. O Dono das Palavras esperava uma transformação. Que as palavras o fizessem um pouco menos bicho. Que as palavras o fizessem um pouco mais gente. E assim ele, Dono das Palavras,. Ganhasse títulos e honrarias. Pelas novas descobertas da ciência. O gorila aceitava os presentes – palavras. E ele nem podia chorar.
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Semeaduras: De se Jogar Fora
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De palavras que resistem, brotam, vingam, florescem. Terça-feira, 11 de outubro de 2011. De se Jogar Fora. Ela abriu os braços num sorriso desdentado: olha! Ninguém olhou. Um toco de batom vermelho cor de sangue. Cavou por quase uma hora no lixo amontoado até brilhar um pequeno pedaço de espelho em que pudesse mirar-se. Os cabelos opacos, as rugas nos olhos, uma cicatriz, uma mancha. Riu alto. A outra não disse nada. E ela no espelho: a boca serve pra comer, pra beijar, pra falar, rir. e que mais? Que ao...
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Semeaduras: Cuidado: Inflamável
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De palavras que resistem, brotam, vingam, florescem. Domingo, 18 de janeiro de 2015. Meu primeiro poema falado gravado em vídeo, um rebento novo da minha face spoken word. Um poema-notícia, um poema-manifesto, um poema-resposta. NENHUMA MULHER MERECE SER ESTUPRADA. NENHUMA MULHER MERECE SER ESTUPRADA. NENHUMA MULHER MERECE SER ESTUPRADA. Compartilhar com o Pinterest. 25 de março de 2015 11:38. Seu poema é um grito sibilante que entra pela corrente sanguínea do misere humano! Visualizar meu perfil completo.
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Semeaduras: Vigília
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De palavras que resistem, brotam, vingam, florescem. Sábado, 26 de outubro de 2013. Toca-se de leve alguém que dorme e de algum modo se sabe, um pouco sem perceber, que a pessoa vai receber aquela carícia mais profundamente, e tão profundamente que seria impossível se estivesse desperta. Como se durante o sono as mãos pudessem penetrar a epiderme e tocar a substância intocável que circula, imperceptível, viva, sob a pele: ânima. Compartilhar com o Pinterest. 26 de outubro de 2013 08:07. Eu hoje a tarde.
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Semeaduras: As Impossíveis Aventuras de Meu Amor num Outro Lado do Mundo
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De palavras que resistem, brotam, vingam, florescem. Domingo, 19 de fevereiro de 2012. As Impossíveis Aventuras de Meu Amor num Outro Lado do Mundo. Num outro lado do mundo, a moça de pele encardida de suor e fumaça tentava explicar. Você não percebe, Meu Amor, que eu não posso? Que nem sei como você saiu de mim? Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). A Rega - literaturas, artes e afins. Poeta, atriz, fotógrafa, professora, comunista, mãe. Visualizar meu perfil completo.
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Resta pouco a dizer. Sobre o Resta pouco a dizer. Posts seguintes →. Montagem de Beckett adota tom radical. Resta Pouco a Dizer. Direção de Adriano e Fernando Guimarães. Na foto, Felipe Ventura, Camila Evangelista e Diego de León. Em “Resta Pouco a Dizer”, os irmãos Adriano e Fernando Guimarães levam os atores a experiências extremas. Performance na água testa a respiração dos intérpretes; espetáculo é inspirado em três textos do autor irlandês. As escolhas formais levaram-nos a galerias e museus. Co...
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De aaron a zuca. Cada qual com cada cara. 3 traduções para 1 poema de Paul Celan. A mulher do fim do mundo, de Elza Soares, por Marcelo Sandmann. Entrevista com Tarso de Melo. Uma tradução medoñenta pra pink dog, por nóspornós. Prufrock, Sayão, Pedrosa, por André Capilé. Primeiro diálogo entre Petrúquio e Catarina, por Matheus Mavericco. Entrevista com Ismar Tirelli Neto (parte 1) 2 poemas inéditos. Um poema inédito de Ricardo Escudeiro. Caetano da Costa Alegre (1864-1890). Entrevista com Adelaide Ivánova.