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de tudo (muito) pouco: Dezembro 2010
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De tudo (muito) pouco. Sexta-feira, 31 de dezembro de 2010. O que li em 2010. Li menos do que gostaria. E isso me entristece. Não terei o tempo deste ano de volta. Mas alegro-me porque o tempo de leitura deles foi tempo rico, carinhoso, transformador. Tempo que transcende o tempo dedicado a eles. Tempo que faz quem eu sou agora. Qual deles devo ler? Volta e meia algum amigo dispara. Quase sempre devolvo o tiro: "O que você quer encontrar? Leite derramado; Chico Buarque. O último voo do flamingo; Mia Couto.
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de tudo (muito) pouco: Setembro 2011
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De tudo (muito) pouco. Segunda-feira, 19 de setembro de 2011. Por enquanto, semente. É presente do futuro. Em papel esperança guardado. É madrugada que cochila enquanto o sol não vem. Não chora, não ri, não contesta. Mas sente sem mente. É abóbora, é alface, é abacate. Também pode sair da barriga da gente,. Gente profana que já foi semente. E agora dá flor! Por enquanto, semente. O que li em 2012. Linguagem cinematográfica; Jorge Monclar. Manual do roteiro; Syd Field. Emma; Jane Austen.
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de tudo (muito) pouco: Fevereiro 2011
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De tudo (muito) pouco. Terça-feira, 15 de fevereiro de 2011. Desapego ante o riso de deus. Por onde andava, levava a dor pronta. Uma dor que lhe causava incômodo nas profundezas da alma e vinha de longe. Tão somente viver. Viver sem doutrinas pseudo-libertárias recobertas por capas intelectuais que escondem como uma maquiagem quase perfeita o tom auto-ajuda. Não porque seja ele carregado de tintas fortes de preconceito. Mas pelo que tem de soberbo. Terça-feira, 8 de fevereiro de 2011. Nunca tive simpatia...
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de tudo (muito) pouco: Novembro 2012
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De tudo (muito) pouco. Terça-feira, 13 de novembro de 2012. Dia cheio e rico. Rico de aprendizado. Voltei da primeira aula com uma questão na cabeça, um conceito sobre estilo e uma palavra nova no vocabulário. Diegese. Alguém aí, se é que tem alguém aí, sabe o que é? Assim, um narrador extra diegético, por exemplo, é um narrador onisciente. Ele conta a história, mas não está nela. O oposto desse é Bentinho. Portanto é preciso reservar a necessária cautela antes de tacar pedra em Capitu. O que li em 2012.
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de tudo (muito) pouco: Abril 2011
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De tudo (muito) pouco. Domingo, 3 de abril de 2011. A lenda da fênix. Eram idênticas na aparência e semelhantes em alguns aspectos. Em uma delas, os sentimentos se faziam descontrolados. As alegrias e as tristezas não se comunicavam na planície serena, mas na tormenta dos vales. O prazer era içado além de seu corpo; uma extensão natural da pele. A amargura, quando a subjugava, era revivida uma vez mais, interiorizada, recriada, até que se diluía no cansaço do esgotamento físico e moral. A lenda da fênix.
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de tudo (muito) pouco: Janeiro 2012
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De tudo (muito) pouco. Domingo, 29 de janeiro de 2012. Nunca foi tão difícil cortar a unha do pé. Das corridas, apenas a caminhada da tartaruga. Nem o pedal do carro pode ser acelerado. Peso suspenso, o da barriga. Nunca foi tão fácil esquecer, avoar,. Dormir, deixar cair, escorregar,. Preguiçar e adiar para lá. Quem é Ferreira Gullar que se pergunta? 8220;Quem sou eu dentro da minha boca? Quem sou eu nos meus dentes. Na língua que se move. Presa no fundo da garganta? Na escuridão do esôfago. Ou tu me ab...
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de tudo (muito) pouco: Julho 2011
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De tudo (muito) pouco. Quarta-feira, 20 de julho de 2011. Quando a gente estava prestes a desanimar, quando o cansaço ou uma nota ruim no simulado nos derrotava, o professor de Literatura gritava:. Tento ouvir a voz dele agora. Tento ouvir a minha voz. Tento falar com a minha desilusão. Segunda-feira, 18 de julho de 2011. Domingo, 17 de julho de 2011. Se necessidade de vida,. Mas não morra muda. Sábado, 16 de julho de 2011. Qual a sua textura? Quanto terá de bravura. Pra resistir a tanta agressão?
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de tudo (muito) pouco: Agosto 2012
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De tudo (muito) pouco. Quinta-feira, 30 de agosto de 2012. Canto para o Chiquito. Era uma vez, vejam vocês, um passarinho feio. Que não sabia o que era, nem de onde veio. Então vivia, vivia a sonhar em ser o que não era. Voando, voando com as asas, asas da quimera. Sonhava ser uma gaivota porque ela é linda e todo mundo nota. E naquela de pretensão queria ser um gavião. E quando estava feliz, feliz, ser a misteriosa perdiz. E vejam, então, que vergonha quando quis ser a sagrada cegonha. O que li em 2012.
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de tudo (muito) pouco: Setembro 2012
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De tudo (muito) pouco. Sábado, 22 de setembro de 2012. Você devia ter ficado em casa. Syd Field diz que o assunto de um roteiro é ação e personagem. Faltou o primeiro. E o segundo, se existia, estava escondido sob uma direção ruim. Ensina ele que o personagem tem necessidade ou necessidades que movem a história para frente. Egoisticamente, a única necessidade era a minha, de correr dali e aproveitar o pouco tempo livre de que disponho. Argh para a tese e argh para o jargão! Domingo, 9 de setembro de 2012.
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de tudo (muito) pouco: Outubro 2011
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De tudo (muito) pouco. Domingo, 30 de outubro de 2011. Deu graças por não ser político em campanha. E ter o direito de aparecer em público mal humorada. Deu graças por não ser merecedora de Contigo ou Caras. E poder brigar no celular aos berros da varanda. Deu graças ao anonimato permissivo, que lhe concede cartão-loucuras com baixarias quase desmedidas. Agora aproveitará o feriado próximo para enterrar os mortos e seus restos. 8220;No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas. Linguagem c...