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Delírios Poéticos: Agosto 2013
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Domingo, 11 de agosto de 2013. O que se esconde atrás do não-dito,. O que se esconde atrás do sentido,. O que se esconde atrás da ação. O que se esconde atrás d'aqueles olhos,. Atrás do espelho e debaixo do mundo. Invoco-o nesta hora morta! Sob a primeira Luz da noite. Deitada em minha cova, aguardo,. Na Cuca do Mago. Modelo Espetacular Ltda. Tecnologia do Blogger.
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Delírios Poéticos: Setembro 2012
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Domingo, 30 de setembro de 2012. Em pequenos passos, para que fiquemos só nós para trás. Uns pequenos gestos para que fiquemos só nós. Uma prosa em silêncios, que só nós entendemos. Em meio às crianças, você sabe. E pelo seu olhar, às vezes eu posso jurar que você entende. Planos de pirata, sonhos de maré. Um veleiro a ganhar o mar e um céu só pra nós:. Que há mais de necessário na vida? Preservo a dúvida de se tens um coração repleto,. Mas tu entendes, de fogo e de tempo. Boa noite, poeta.
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Delírios Poéticos: Setembro 2010
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Quinta-feira, 30 de setembro de 2010. Antes de fechar os olhos. Às margens do fim do dia eu me deito;. E já é outro dia. E já sou outra. Outra indecisa mulher, preparando-se para deitar em uma cama. Procuro incansavelmente, coisas para me destrair. Pra me esquivar, de tudo o que aconteceu. De tudo que eu queria que acontecesse. E de como as coisas simplesmente não acontecem. Agora não só eu, mas outros esperam, que eu me mova. Que eu transforme. Que eu decida. Tão simplesmente, escolher. Pois tudo se bate.
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Delírios Poéticos: Confissões de uma pirata
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Sexta-feira, 19 de julho de 2013. Confissões de uma pirata. À mim e à minha loucura. À mim e aos meus pesadelos. À mim e à frieza das noites. Em alto-mar, solitária,. Sinto não levar ninguém. Pois sei que minha alma é feroz,. E não permite nada além d'eu. No meu navio não se governa,. No meu navio, sou eu-Capitã. Segredeando mapas que crio,. Para cruzar caminhos que desconheço,. Mas que serão sempre noite,. À mim e em meus amores. Que me sorvem às últimas gotas,. Não tenho papéis,. E ainda sim me verás,.
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Feminino Singular: Maio 2009
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Asas no exílio dum corpo. Os braços calhas cintilantes. Para o comboio da alma. E os olhos emigrantes. No navio da pálpebra. Encalhado em renúncia ou cobardia. Por vezes fêmea. Por vezes monja. A noite. Conforme o dia. Num filtro de magia. A dos seus ardis. E aos pés um coração de louça. Quebrado em jogos infantis. Recusa das imagens evidentes. Fora da tua imagem:. Aqui és só reflexo. Aos que te olham,. Sem te ver,. Do sentimento trágico da vida. Não há revolta no homem. Que se revolta calçado. Penteiam-...
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Feminino Singular: Anjo Negro
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Dantes tudo era azul…. De um azul claro e luminoso que nos enchia a alma e nos abria o sorriso a cada gesto. Eram tempos de cores quentes e aromas frutados. De sóis amarelos e luas cheias de estrelas. Eram tempos de marés-cheias e de frescas maresias vestidas de verde e espuma. Eram campos e campos de papoilas onde dormiam, serenos, os pirilampos. Eram chuvas mornas e límpidas que roubavam aos montes o cheiro da terra. Eram searas de ouro e de pão maduro prenhes de vida. A cada abraço,. A cada beijo,.
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Feminino Singular: Março 2010
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Em meio deste vento (não espero por ti não esperarei mais por ti…). Quero agarrar ventos que te sopram do poço. Quero segurar terras e caminhos. Os teus doces pretos cabelos pretos. Flutuando belos (não espero por ti não esperarei mais por…). As raízes da tua voz (). Os humores do teu peito. Esse oceano de tempo e de saudade. Ventos que te sopram do poço. E te incendeiam sem parar…. Numa mortalha bela e louca do vento que te propaga do mar que te navega…. A borboleta que arranca a vida. Ao fim da noite.
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Feminino Singular: Cabelos pretos
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Em meio deste vento (não espero por ti não esperarei mais por ti…). Quero agarrar ventos que te sopram do poço. Quero segurar terras e caminhos. Os teus doces pretos cabelos pretos. Flutuando belos (não espero por ti não esperarei mais por…). As raízes da tua voz (). Os humores do teu peito. Esse oceano de tempo e de saudade. Ventos que te sopram do poço. E te incendeiam sem parar…. Numa mortalha bela e louca do vento que te propaga do mar que te navega…. 5 de abril de 2010 às 03:53. Em que as asas.
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Feminino Singular: Na berma dos dias...
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Na berma dos dias. Fechou os olhos secos de lágrimas e adormeceu na berma dos dias. É assim que começa a morte. É assim que se dá início à vida vazia de coisas grandiosas. É assim que nos fazemos parte do rebanho, do bando, da multidão. É assim que deixamos de nos pertencer. É assim que alguém nos possui e nos encarcera a alma. É assim que deixamos de ser gente a sério, com ideias e ideais, com pulsações e inquietudes, com revoltas e cansaços…. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Em que as asas. Na be...
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Feminino Singular: Novembro 2010
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E este nó na garganta. Que me sufoca esse grito. E esta secura na boca. Que me não solta o sorriso. E estas correntes nas mãos. Que me encarceram ao escuro. E esta névoa na alma. Que me tapa o horizonte. Que me não deixa ver o sol. Em que as asas. Que me não vês. Se desenlaçam dos dias cinzentos. Fora e dentro de mim. Danae, Gustav Klimt. O Cantinho da Micas. Rui Tavares - Pintor. É isto a escrita. Obrigada, Histórico Filosóficas. Ser, verdadeiramente, em cada instante.