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Uva verde sem caroço: Tchau
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Uva verde sem caroço. Sábado, 13 de outubro de 2012. Quando sara a gente chora. Lamentadando o que viveu. A gente sente amor e ódio pelo mesmo céu. Como foi que aconteceu? Sabe-se pouco de tudo. Se perdoa o que se pode. Na frente de um espelho. Que não era seu. Tem gente que não olha pra trás. Tem gente que não quer mais viver. Tem gente que volta. Tem gente que perde a memória. Tem gente que é pedra, tem gente que não. A gente agora não se existe. Tem gente que fica triste. A gente acorda e se esvazia.
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Uva verde sem caroço: Estiagem
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Uva verde sem caroço. Sábado, 6 de julho de 2013. Eu tranco a casa. Pode ser que sejas meu. Pode ser que não. Não sei de onde. Não sei se ontem. Ou se semana passada. Pode ser que não. Da pele que me engole. E perto e próximo permite. Posto que a palavra falada. Não nos serve de nada. E mergulhada nos mundos. Te olho e percebo. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo. Minha lista de blogs. Te Dou um Dado? Uva verde sem caroço.
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Uva verde sem caroço: Domingo
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Uva verde sem caroço. Domingo, 24 de novembro de 2013. Sob o silêncio cinza refeito. No céu que anuncia novembro. Eu choro todas as dores. Sinto todas as faltas. E afogo o corpo em solidão de domingo. Eu hoje me despedi de uma vida inteira. Onde quis voltar a morar,. Mas já não cabia em velhos espaços. Caminho nômade pelas calçadas molhadas. De uma cidade que não me habita. Tenho frio, sono e febre. Já não há verão que me esquente. Congelo os ossos na casa vazia. Enquanto escuto as vozes de família.
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Uva verde sem caroço: Érika
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Uva verde sem caroço. Segunda-feira, 23 de setembro de 2013. Antigamente nós tomávamos café. Ascendíamos um cigarro para fazê-lo. E um outro para bebê-lo. Juntas, sorríamos ao som de Vinícius. Sem saber decerto o porque. Nos prometíamos uma caminhada. Assim que o sol baixasse. Sentadas no carpete discutíamos. Você coçando o nariz,. Eu reclamando dos ácaros. Juntas, cantávamos nossos sonhos. Para dentro de nós mesmas. Exercíamos o diálogo dos pensamentos. Muitas vezes sem falar. Quase sempre, nessas horas.
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Uva verde sem caroço: Do tempo de agora
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Uva verde sem caroço. Segunda-feira, 18 de novembro de 2013. Do tempo de agora. A cada dia eu morro. No pouco que sobra. Um corpo que resta. Desfaço a carne e. Por entre as costelas. A morte mais bela. Cantei para o não. De mais a mais. A vida que se segue. E não se sente. De todos os homens. De todas as chuvas. O pingo de verdade. Em todas as mentiras. As vozes que entoo. E não são minhas. Todas as coisas que deixei para trás. Vou tentar outro voo. Queimar as cinzas de outro. E deixar arder as asas.
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Uva verde sem caroço: Hiato
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Uva verde sem caroço. Quarta-feira, 23 de janeiro de 2013. Que forma um buraco. Da pele nasce o pranto. No canto sem voz morre o tato. Com sorte chego forte. Me afogo no raso. Mas se não atravesso. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo. Minha lista de blogs. Te Dou um Dado? Poesia não é uma forma de escrever, é um modo de ver o mundo. Uva verde sem caroço. Modelo Travel. Tecnologia do Blogger.
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Uva verde sem caroço: Vovô Ney
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Uva verde sem caroço. Quinta-feira, 28 de março de 2013. O Rio pede um assovio. O sopro de vida. Que passa como brisa. Por entre cabelos, sacolas, sacadas, saias e bigode. É você trazendo sorte. Os doces da esquina,. O sorriso da menina,. O mar quebrando forte,. O pedalinho da Lagoa,. Que eu nunca entendi. E agora você ri. Ao me ver perceber que. Você virou luzinha de Paracambi. Vô, o moço da loja de relógio perguntou por você. Disse que ouviu dizer. Por aí, assim, sem querer. Deve haver algum engano!