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21;32: Maio 2013
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Sábado, 4 de maio de 2013. Aos poetas e aos leitores de poesia ainda resta uma duvida: viver ou vive-la. Compartilhar com o Pinterest. Um degrau, um chapéu e as mãos que dobram papéis. Projeto de textos inspirados na vida e histórias de Sr. Cesar Bairros. Visualizar meu perfil completo. Modelo Marca d'água. Tecnologia do Blogger.
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21;32: Setembro 2012
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Domingo, 30 de setembro de 2012. As árvores conversam com o vento as loucuras que o tempo deixou de apresentar. O tempo nega a loucura e diz para as árvores que o vento não mais voltará. A cidade entende que o vento não voltara e aceita o tempo que deixa estar. A flor acredita ser árvore para poder se enfeitar. Compartilhar com o Pinterest. Quarta-feira, 19 de setembro de 2012. Quilting e os retalhos do tempo. Compartilhar com o Pinterest. Domingo, 16 de setembro de 2012. Compartilhar com o Pinterest.
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21;32: Dezembro 2013
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Quarta-feira, 11 de dezembro de 2013. Ainda escrevo, mesmo que com sede;. Ainda choro, mesmo que deserto. Recolho e enxergo, mesmo que incompleto;. Rezo, mesmo sem unir as mãos. Ainda espero, mesmo sem razão. Áspero, inspiro castelos.". Riscou o papel com a tinta dos olhos de Samara, não sabia ler nem crescer, és a pena que segura às mãos. Tem pena de mim, exclama, mas cabe em sua pequena mão e escorre pelos anéis de ouro. Compartilhar com o Pinterest. Visualizar meu perfil completo.
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21;32: Janeiro 2014
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Segunda-feira, 27 de janeiro de 2014. Ai você pergunta com o rosto borrado de verdade autoritária e contraditória, mas e o nada? Compartilhar com o Pinterest. Um degrau, um chapéu e as mãos que dobram papéis. Projeto de textos inspirados na vida e histórias de Sr. Cesar Bairros. Visualizar meu perfil completo. Modelo Marca d'água. Tecnologia do Blogger.
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Poesia sem Sapatos: Julho 2012
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Quarta-feira, 4 de julho de 2012. E a fila não anda. E a fila manda. Nenhum me é estranho. Mas nenhum é meu. Que não me reconheço. E pedra não se chama. Por isso fico,. E fica o vulto. Links para esta postagem. Compartilhar com o Pinterest. Domingo, 1 de julho de 2012. E pousa no banco. Ave, Maria,. Repousa, a fêmea,. Para, respira,. E segue a vida. Levanta, a fêmea,. O banco fica,. Links para esta postagem. Compartilhar com o Pinterest. Visualizar meu perfil completo. Os carros passam - vêm e vão.
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21;32: Ametista.
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Domingo, 9 de junho de 2013. Há um silencio que reside, procuramos com os olhos os diálogos entre os objetos lançados a mesa. Há uma causa solta, pendurada na porta. Há dias a falta de ideias enfurece o rapaz sentado na varanda. Há uma sinopse em sua pele, algo como um roteiro de cinema, algumas manchas do sol e um gosto de saudade. O homem estampado de céu atira seus sapatos contra os incômodos de sua casa. Arremessado contra o espaço cinza de sua rua, procura saídas. Compartilhar com o Pinterest.
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21;32: Agosto 2012
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Domingo, 12 de agosto de 2012. Agora que as gotas da chuva já secaram, eu posso contar quantas palavras arremessei em meu chapéu. Das cartas em minha mesa sobraram apenas os valetes, as violetas no vaso e a televisão fora do ar. Como um discurso improvisado, recuso as frases decoradas e esta caneta que ora falha, ora ama, desenha e descreve seus olhos. Compartilhar com o Pinterest. Visualizar meu perfil completo. Modelo Marca d'água. Tecnologia do Blogger.
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Poesia sem Sapatos: Julho 2015
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Quinta-feira, 30 de julho de 2015. Quando você se vai. Logo chega a madrugada. E bate a porta, me seduz. Com luz de estrelas,. Leva-me à praça mais próxima. Se aproxima e me beija sem parar. Leva de mim a mocidade,. Lava-me o corpo da saudade,. Livra-me o peso das costas,. Ela gosta de me devorar. E lá vai a madrugada. Do sol que avisa a manhã. Parte sem dar comentário. Do seu largo itinerário,. Vai cumprir o fuso horário,. Sai de forma repentina. Livre e lúcida menina. Para amar outro poeta.
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Poesia sem Sapatos: Julho 2013
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Terça-feira, 2 de julho de 2013. Olavo e a Lava. A lava eleva morros. Olavo não releva os murros. De soslaio ensaia uma guinada. Um sorriso resvala da boca. Um brilho emana do ser. Tateia tonto a teia. Que tremula em sua frente. Aplica em si uma dose de gim. Escapa esfarrapado pela rua. Uma moça nua, sua noite de nupcias. A lava eleva morros. Aos milhões e milhões de anos. Olavo estupra a moça. A seu bel prazer. No ato no meio da rua. Nua de roupas e dignidade. Nem idade tinha pra dar. A lava eleva morros.
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Poesia sem Sapatos: Agosto 2015
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Domingo, 2 de agosto de 2015. Conheço homens de todos os tipos. Tipos e credos, incrédulos, incontroláveis. Há os homos, os héteros, os trans,. Homens transitam por diversos estados,. Territórios, traços, trejeitos,. Tamanha é a potêncialidade do seu ser. Não sei sê-lo sem pensar o que seria. Descer, ser menos, silêncio. No lugar da expressão. São tantos os seres dentro de mim,. Não admito ser apenas humano,. Já que vivo desumanizado,. Demasiado o estímulo de negação. Eu era homem, fui castrado. Eu sempr...
