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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo: Julho 2009
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo. E volto a pousar o meu olhar num horizonte terrivelmente linear.". Quinta-feira, 16 de julho de 2009. Uma Carta sobre Passageiros. Não vou dizer que não me queixo mais. Contudo, tornei este soliloquiar menos freqüente, menos incisivo. E minhas amarguras, menos loquazes. Conheci outras pessoas, que entraram e saíram pelas escotilhas.e algumas delas num silêncio sedutor. Amei-as em seu silêncio misterioso. Não sei por que, mas vi pureza naquele si...Sei que no fundo, não...
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo: Setembro 2008
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo. E volto a pousar o meu olhar num horizonte terrivelmente linear.". Sábado, 6 de setembro de 2008. Da vontade de navegar rumo ao fim do mundo. O vento na proa me arranca lágrimas dos olhos. Voltei a navegar. Sinto-me incapaz de viver em terra. Essas perguntas todas sem respostas, essas interpretações equívocas de olhares que não existiram, essa falsa certeza de que algo mudou. Não adianta, eu não tenho lugar em terra. Eu não pertenço a este lugar. Eu não tenho lugar.
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo: Junho 2009
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo. E volto a pousar o meu olhar num horizonte terrivelmente linear.". Sexta-feira, 5 de junho de 2009. Carta sobre um delírio. Remo devagar, ele dorme. Remo e respiro tranquilamente, enquanto ele ressona. Jamais senti tamanha paz sobre a água. Ele não faz idéia, porque dorme. Ponho os olhos no mar e depois nele, olhos no mar, olhos nele. Devagar, enquanto remo. Imagem: Claude Monet - The Rowing Boat. Às vezes o Barco. Às vezes o Farol. Visualizar meu perfil completo.
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo: Fevereiro 2009
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo. E volto a pousar o meu olhar num horizonte terrivelmente linear.". Domingo, 15 de fevereiro de 2009. Carta sobre o Amor. Então as colinas desapareceram do horizonte. E os meus olhos míopes haviam finalmente percebido uma figura masculina aparentemente afeita ao mar. Mas onde iam os seus braços morenos, que já escapavam novamente aos meus olhos? A mensagem persistia, mas desta vez coerente: "Seu barco! Por dois olhos castanhos. Por dois olhos estranhos. Do Fundo do Mar.
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo: Maio 2010
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo. E volto a pousar o meu olhar num horizonte terrivelmente linear.". Sexta-feira, 14 de maio de 2010. Carta sobre a Esposa do Marinheiro. Como esta mulher me comove! Páginas, cantos, versos e lendas enaltecem o seu silêncio resignado e a sua espera constante. Crêem-na atada ao cais, paciente. Crêem-na frágil, gasta, cansada, deserta, ilha. Crêem-na obediente e nula. Boatos atestam sua frigidez. Homens insensatos a cortejavam quando o marinheiro estava ausente. A AMI apel...
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo: Dezembro 2008
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo. E volto a pousar o meu olhar num horizonte terrivelmente linear.". Domingo, 28 de dezembro de 2008. Carta sobre ferrugens e esquecimento. Nem só de acender e apagar lâmpadas vive um faroleiro. A foto, retirada do site da Marinha de Portugal, pertence ao acervo pessoal do Faroleiro João da Silva Neto, que serviu no Farol das Berlengas [Portugal] por volta de 1950, com mais alguns companheiros. Http:/ www.marinha.pt/extra/revista/ra abr2003/pag14.html. Ergo, porém, as mã...
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo: Carta sobre o Desamor.
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo. E volto a pousar o meu olhar num horizonte terrivelmente linear.". Sexta-feira, 2 de julho de 2010. Carta sobre o Desamor. Alguém um dia me ensinou que, durante um afogamento, a agitação da vítima em pânico pode comprometer a tentativa de salvamento. Eu pulei em seguida, sem fazer muitos cálculos, como da primeira vez (quando ele apenas nadava majestosamente e por diversão, numa longínqua manhã de colinas muito mais verdes). De repente, vi em seus olhos injetados, pela...
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo: Junho 2008
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo. E volto a pousar o meu olhar num horizonte terrivelmente linear.". Segunda-feira, 23 de junho de 2008. Relato de Um Farol Invadido. Então ele deslizava escada acima, escada abaixo. Espiralava os movimentos pelo interior daquela torre inabitada. Não sei o que buscava. Apenas escutava o eco dos seus passos intrépidos e sentia suas mãos tatearem as paredes frias. Era um farol intacto e desguarnecido. O marinheiro nunca mais conseguiu deixar a ilha. A Poucas Milhas Náuticas.
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo: Julho 2008
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Cartas de Um Farol no Fim do Mundo. E volto a pousar o meu olhar num horizonte terrivelmente linear.". Sábado, 12 de julho de 2008. Do Amor Sob os Olhos Cegos do Farol. Ergui-me sobre a ponta dos pés para ver: ela tinha saído da água. Estava nua e carregava no rosto a expressão um quase-sorriso.ou apenas resignação. O estrangeiro perdido estava à sua espera. De fato, nunca mais deixou a ilha. Recebeu-a com um beijo e tomou a sua mão. Um dia ele tentou fazê-la pronunciar a frase. A Poucas Milhas Náuticas.
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