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Pensar Cornélio Penna: Novembro 2011

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Reflexões, ideias, artigos. Domingo, 13 de novembro de 2011. A via crucis de uma menina morta na obra de Cornélio Penna. Penna e o quadro da menina morta. Ana Cristina Vilela *. RESUMO: Este trabalho demonstra como o romance A Menina Morta. PALAVRAS-CHAVE: Cornélio Penna, morte e literatura, romance brasileiro do século XX, literatura brasileira. Compartilhar com o Pinterest. Todas as alteridades de Maria. Texto publicado no livro do I EEBA. Compartilhar com o Pinterest. Visualizar meu perfil completo.

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Retinas Paralelas: Asas

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Outro olhar a tatear os dias. De amor e de aço. Domingo, 12 de julho de 2015. João, saia, por favor, fale comigo de sua casa de barro semeada na árvore morta. Convide-me a estar em sua sala, ofereça um único canto a meus ouvidos - ou faleço. Diga-me haver esperança contra esse branco fatal. A vida se esvai quando se depara somente com o muro da razão – e do egoísmo. Não pode construir um ninho com asas - e sentimentos? Life fades when faced against the wall of reason - and of selfishness.

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Retinas Paralelas: Grão

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Outro olhar a tatear os dias. De amor e de aço. Segunda-feira, 27 de abril de 2015. Para o céu de Brasília deste 27 de abril de 2015.). Escorpião. Cruzeiro do Sul. Três Marias. Dedos infantis ainda contam luzes viageiras. Vai ter verrugas na ponta do indicador, menina! Até hoje acredita que estrelas correm pelo céu sobre nuvens estáticas? As nuvens são tão grandes, não é? Parecem mais gigantescas estalactites fincadas no vazio! Uma formiga escala a vastidão. Plantada assim, no incomensurável,.

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Retinas Paralelas: Frêmito

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Outro olhar a tatear os dias. De amor e de aço. Segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015. Origem desta imagem: www.vivercomalma.com.br/. Um frêmito, dois frêmitos, três, quatro, cinco frêmitos da vida atravessam o meu caminho em branco. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo. Ateliê da Palavra - ateliedapalavra.co. Modelo Simples. Tecnologia do Blogger.

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Retinas Paralelas: Dança

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Outro olhar a tatear os dias. De amor e de aço. Sexta-feira, 13 de março de 2015. Serpenteia em mim a luz intermitente do vaga-lume fugido da infância. Saiu de lá, foi, e veio navegar em minha noite de Brasília, aqui nesse verde urbano? E no futuro imediato de mais um vaga-lume, que lá vem, vem, escrever na página da noite vertentes nossas. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo.

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Retinas Paralelas: De amor e de aço

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Outro olhar a tatear os dias. De amor e de aço. De amor e de aço. O som da grama sob os meus pés,. O som do orvalho sob os meus pés,. A terra que me planta com grilos na noite. Lancei nas suas mãos os meus sonhos desnudos. Foram acolhidos, depois decepados. Nas linhas das minhas mãos escreve a terra preta,. Sob as unhas de esmalte descascado. A essência da hortelã me semeia o olfato. E as folhas do capim-limão desenraizam-se de minhas experiências mais remotas,. Dei-lhe todo o meu melhor e o meu pior,.

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Retinas Paralelas: Paisagem

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Outro olhar a tatear os dias. De amor e de aço. Quinta-feira, 18 de dezembro de 2014. Caminha na miragem do espelho certa dor antiga de corpo tortuoso, cabelos brancos. Sobre o tempo cansado, divaga os pés na incerteza. Os olhos nos olhos cegos da cidade. Tateia o concreto a lentidão. Três pés em descompasso. Ajuda para atravessar o vazio? Só do vento ou das asas de um pássaro. Para quê pressa em ir, em chegar? O Nada. Aonde vai? Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom).

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Retinas Paralelas: Avesso

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Outro olhar a tatear os dias. De amor e de aço. Quinta-feira, 28 de maio de 2015. Ondula em mim o espelho d’água no meu silêncio da tarde. O reverso espia do leito fluido o eu empertigado do real (se o real existe), meu e do coqueiro, folhas trêmulas sobre esses desejos de ser onda (de um rio, do mar? Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Natureza morta – um minicroniconto. Visualizar meu perfil completo.

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Retinas Paralelas: Natureza morta – um minicroniconto

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Outro olhar a tatear os dias. De amor e de aço. Quarta-feira, 27 de maio de 2015. Natureza morta – um minicroniconto. Ou Que verdade há em quem não sorri? Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Natureza morta – um minicroniconto. Visualizar meu perfil completo. Ateliê da Palavra - ateliedapalavra.co. Modelo Simples. Tecnologia do Blogger.

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Retinas Paralelas: Folha

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Outro olhar a tatear os dias. De amor e de aço. Segunda-feira, 27 de abril de 2015. Reverso de mim mesma no espelho d’água dos dias. Num dia sou, n’outro desviro. Vasculho traças de uma casa sem paredes. Quarto, sala, cozinha e fogão a lenha. Memórias destelhadas. Uma criança agarrada na barra da saia do tempo me espia de cima do pé de ingá. Olhos esbugalhados. Acho que chora. Num dia, eu sou. N’outro, ela. Num instante, ela. N’outro, eu. Cabra-cega, pique-esconde, menina de beira de fogão?