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Coquetel Molotov: Por Cima
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Quinta-feira, 4 de março de 2010. Que amor é prosa. E o clima é rima. Vocabulário de minha cama. Entro e me acho. Quem goza e rima. Até quando está por baixo. 5 de março de 2010 13:18. E eu e Alice já falamos que. Quem rir quando goza. Até quando é prosa! Muito bom, Vernon Bitu! Muito boas as fotos! Me transporta pro Reino da Alegria. A poesia também! 19 de março de 2010 21:07. 11 de maio de 2010 15:22. Assinar: Postar comentários (Atom). Teatro, Política e Poesia. Tropa Trupe Cia de Arte :.
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Coquetel Molotov: Fevereiro 2010
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Quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010. Estou ficando velho e chato. A começar pela cabeça. Gris e acahatada, cearense. Pense na sola que achata o piso. Há falta de riso. Na tela de pintar sorriso. Sobra siso no pincel da melancolia. Agonia, eu já não sirvo. E só me sirvo duas postas de saudade:. Uma amarelada pelo tempo. A outra tá vermelha de vontade. Que maldade não guiar meu pensamento;. Que tormento ver passar por minha idade;. Que saudade do meu tempo de criança;. A verdade é que não minto em poesia.
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Coquetel Molotov: Remendado
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Segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010. Do sarro no carro. Ao pigarro do cigarro. Da tenda de renda. Dou passos no paço. Recife respiro e piro. Se eu me chamasse suspiro. Sonho eu não seria. Pesa, pesa pesadelo. Cabe tudo em Cabedelo. Que não cabe em minha rima. Que desconstrói a poesia. Transformando tudo em cinza. Sorriso em pranto louco. Meu palácio em espelunca. Meu cantar em grito rouco. E meu pra sempre em mais nunca. 8 de fevereiro de 2010 19:50. Tu é bom de rima, viu? 8 de fevereiro de 2010 20:08.
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Coquetel Molotov: À Nossa Filha, Morena
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Terça-feira, 9 de fevereiro de 2010. À Nossa Filha, Morena. Quando for olhar pra trás. Não vá tentar mudar. O que foi feito. Se arrepender vai ser em vão. Vai lhe fazer sofrer. Rega o seu jardim com essa canção. Que é pra nascer. Um pé de flor. Para apagar ou esquecer. O que você errou. Dá-me o seu nome. Chama o meu nome. Ou faça de conta que sou o seu pai, viu? Eu cantava pra você dormir. Não dormia pra você brincar. Mas um dia você quis partir. E eu sabia, minha filha, que um dia 'cê ia voltar.
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Coquetel Molotov: Isso e Aquilo
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Sábado, 20 de fevereiro de 2010. Se vai ficar pensando. Que eu faço isso e aquilo. Compre logo um quilo. E beije dez mil bocas. Peça ao Padre Ciço. Faça raiva à beça. Mas nunca se esqueça. De que eu não quero isso. E nem um quilo de aquilo. 20 de fevereiro de 2010 11:05. To indo atras do fumo e das dez mil bocas! Fiz rebuliço, promessa, raiva à beça. Mas a cabeça. Padre Ciço disse: esqueça! Deve ser porque você é um menino bom. rss. Ps: Essa tá na lista das minhas preferidas! Teatro, Política e Poesia.
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Coquetel Molotov: Civil Indignação
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Domingo, 20 de março de 2011. Com todo desrespeito aos seres vis). Um carrega o peso dos tijolos ao sol rachando. Um dá ordens debaixo da sombra. Um queima os pés no calor de hidratação que o concreto libera. Um desenha no AutoCAD ao clima de splits. Um cava buraco e se fode. Um fode o outro no buraco trabalhista. Um constrói prédio, praça e ponte. Um se eterniza na placa de bronze. Se estudei, pra que foi? Fez de um civil. E vai continuar servindo. Mas, eu tô fora! Assinar: Postar comentários (Atom).
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Coquetel Molotov: J
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Sexta-feira, 8 de julho de 2011. A Jota porque é louco. E eu gosto! Com uma pá lavra a palavra. Com a foice foi-se à luta. Nesse duto sem conduta. Então não lhe querem tão. Bem te ver tal bem te vi. Não lhe entendem pro mal tendem. Colhe brilho, colibri! Palavrar pois a palavra. Não se cassa porque é massa. Grito gê agá e Jota. Pra louvar Jota Mombaça. Assinar: Postar comentários (Atom). Teatro, Política e Poesia. Tropa Trupe Cia de Arte :. NOVO SITE TROPA TRUPE. A BOLA DA VEZ. A Criação na Poesia.
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Coquetel Molotov: Outubro 2009
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Quarta-feira, 21 de outubro de 2009. A primeira era de louça. A segunda, linda. A terceira, louca. E quarta de cinza. Links para esta postagem. Teatro, Política e Poesia. Tropa Trupe Cia de Arte :. NOVO SITE TROPA TRUPE. A BOLA DA VEZ. A Criação na Poesia. Visualizar meu perfil completo.
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Coquetel Molotov: Setembro 2009
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Sábado, 26 de setembro de 2009. É Sá, essa agora é outra. Ou travei num pensamento. Pensando num sonho de uma padaria. E eu no sonho numa padaria. Do inteiror comendo o sonho. Ou tratando de voltar pra ti Sá. E eu sei, sou seu. Em sua blusa já suada. No balanço de um corda. Meio bamba de viola. Numa mola de poesia. Nessa fogueira de agonia. E acordo aperreado só pra ti Sá. E o pinho que entoa uma cancão assim. Só pra ti Sá. Só pra ti Sá. Links para esta postagem. Teatro, Política e Poesia. A BOLA DA VEZ.
