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Morgana Pessôa: Julho 2008
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Comentários de uma observadora diante do cotidiano, do mediano e do profundo. Quarta-feira, julho 16, 2008. Responsabilidade feminina, o Brasil é das mulheres. Maria ligou, disse que Joãozinho tá com febre e seu João ainda não chegou. O que é que ela faz? Pronto, nossa candidata entrega o microfone a algum concorrente, largando de mão as soluções coletivas de médio e longo prazos para atender às suas próprias urgências. Postado por Morgana Pessôa. Links para esta postagem. Morgana Pessôa en français.
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Morgana Pessôa: Quem quer comprar? Quem vai vender?
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Comentários de uma observadora diante do cotidiano, do mediano e do profundo. Segunda-feira, agosto 18, 2008. Joana Bacana estava toda contente. Ia começar a festa e ela já estava se preparando. Queria uma casa linda! Apesar do telhado novo, Joana Bacana não conseguiu matricular sua filhinha na escola pública no ano seguinte à última eleição, nem com a ajuda do comprador de seu voto, que afinal, se elegeu. Sentada em frente à televisão, Joana fazia seus planos, diante dos anúncios dos candidatos:. Alô co...
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Morgana Pessôa: Um namorado pra Martinha
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Comentários de uma observadora diante do cotidiano, do mediano e do profundo. Sexta-feira, junho 06, 2008. Um namorado pra Martinha. Traçou um perfil bem bacana e meteu-se num site de namoro na internet. Não tardou pra Martinha arranjar o primeiro pretendente. Um sujeito da Lapônia (da Lapônia? E a Lapônia existe mesmo? Que queria casar com ela – mas só virtualmente. Falou até com o pai de Martinha (em laponês? Parece ser bem legal esse homem. Vai, faz de conta que você é a Mel-de-Cachos. E lá foi a Mart...
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Morgana Pessôa: A escritora e o economista
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Comentários de uma observadora diante do cotidiano, do mediano e do profundo. Terça-feira, outubro 14, 2008. A escritora e o economista. O começo foram Letras. Eu era A, você B, eu C, você D. Brincávamos com elas e elas conosco. Poema vai, poema vem. Histórias de nós que vivemos entre vogais, as tais mais importantes, as nobres, as jovens, abertas para o mundo, como nós. Juramos amor eterno, juramos nunca nos separármos. Delas, das Letras. A história que você conta hoje não se forma mais em Letras, mas e...
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Morgana Pessôa: Junho 2008
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Comentários de uma observadora diante do cotidiano, do mediano e do profundo. Sexta-feira, junho 06, 2008. Um namorado pra Martinha. Traçou um perfil bem bacana e meteu-se num site de namoro na internet. Não tardou pra Martinha arranjar o primeiro pretendente. Um sujeito da Lapônia (da Lapônia? E a Lapônia existe mesmo? Que queria casar com ela – mas só virtualmente. Falou até com o pai de Martinha (em laponês? Parece ser bem legal esse homem. Vai, faz de conta que você é a Mel-de-Cachos. E lá foi a Mart...
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Morgana Pessôa: Responsabilidade feminina, o Brasil é das mulheres
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Comentários de uma observadora diante do cotidiano, do mediano e do profundo. Quarta-feira, julho 16, 2008. Responsabilidade feminina, o Brasil é das mulheres. Maria ligou, disse que Joãozinho tá com febre e seu João ainda não chegou. O que é que ela faz? Pronto, nossa candidata entrega o microfone a algum concorrente, largando de mão as soluções coletivas de médio e longo prazos para atender às suas próprias urgências. Postado por Morgana Pessôa. Na minha opinião, ainda confio nas. É isso aí, companheir...
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Morgana Pessôa: Minhas e de mais ninguém
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Comentários de uma observadora diante do cotidiano, do mediano e do profundo. Domingo, agosto 31, 2008. Minhas e de mais ninguém. Logo ela, que não gosta de espelhos, não precisava deles para perceber que envelhecia a toda hora. A primeira vez que percebeu que envelhecia foi quando viu nascer sua irmãzinha, dois anos mais nova que ela. Albergine notou que havia uma diferença entre o novo bebê e o velho bebê - ela. Uma diferença que as pessoas faziam questão de deixar bem clara:. Ela não sabe, mas percebe...
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Morgana Pessôa: Fevereiro 2008
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Comentários de uma observadora diante do cotidiano, do mediano e do profundo. Quinta-feira, fevereiro 14, 2008. A primeira vez a gente nunca esquece. Pra mim não chegava a ser um mistério, algo desconhecido, como foi para a Tia Iva ou para a Tia Dora, mas, ainda assim, a minha primeira vez deu um certo trabalho. Tia Iva achou que a amiga Zilinha estivesse doente quando aquela lhe disse que sangrava todos os meses. Preste atenção, você vai morrer sem sangue, branca como Zéfa de Mané Zulão. Era eu pensando...
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Morgana Pessôa: Outubro 2007
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Comentários de uma observadora diante do cotidiano, do mediano e do profundo. Quarta-feira, outubro 10, 2007. As Vacas de Copacabana. Saí cedo. Não é fácil pegar um lugar ao sol, ainda mais ao lado dele. Então saí cedinho, acompanhando o dia que crescia colorido, um dia limpo, sem névoas, sem máculas. Um dia assim feliz, assim carioca! Pedi licença ao “Jonas Calo” que está morando no meu mindinho direito e meti os pés num conga. Ops! Que coisa antiga: conga! Olha eu de novo no mundo do antigamente! Tinha...
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Morgana Pessôa: Março 2008
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Comentários de uma observadora diante do cotidiano, do mediano e do profundo. Sexta-feira, março 28, 2008. Acordei. Se acordei, não morri. Se não morri, tenho que olhar minha agenda. Se olhar minha agenda, verei os compromissos. Se vir os compromissos, terei que cumpri-los. Se os cumprir, vou ter um dia cheio. Se tiver um dia cheio, não vou à praia. Se não for à praia, morro. Se morrer, não acordarei. Mas acordei. Então é melhor virar pro lado e dormir de novo, que hoje nem vai dar praia. Se a roleta tiv...
