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que se quebre: Qualquer dos 5
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1 de setembro de 2006. Leve-me à mais distante geleira,. Onde o homem congela até as lembranças. Se ela estiver comigo deitaríamos nus. No algodão branco da neva. Deixe-me no alto do maior vulcão. Que derreta qualquer geleira. Se ela estiver ao meu lado, as lavas. Ensandecidas iluminaria nossa noite e. Bronzearíamos nus no vermelho do fogo. Vou-me até o deserto mais longínquo,. Onde até um elefante ficaria desnorteado. Se ela estiver comigo, faria castelos. Na areia onde reinaríamos nus. Vc conhece o amor.
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que se quebre: Grilos e Esperança
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27 de junho de 2006. Em um pulo impecável o pequeno Grilo invade o quarto sem pedir licença. No começo, pensei que foi simplesmente por ter deixado a janela aberta, mas o bicho parecia ter uma razão para estar ali. Saltava de um lado para o outro, quase que imediato, quase que desesperador, quase que voava em busca do sabe lá o que. Até o devido momento. Bom Caio lindu.vc já sabe minha opinião sobre a esperança. Po ele podia ser apenas cego.ou muitu burro.ou vai ver estava bebado ueh? Foda o texto tesaum.
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que se quebre: Eu e minha morena
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29 de setembro de 2005. Eu e minha morena. Eu e minha Morena. Quando eu óio procê. Minhas vista paralisa,. Minhas perna treme e. Pra sua direção meus pé desliza. Quando chego perto docê. As palavra num sai,. Sinto umas borboleta na pança. E fico tão besta. Vai chegá no dia que. Vô catá uma frô. No canterím da dona Maria. Aí quero vê se um bejim. Ocê vai me negá. Quando essa hora vinhé. Vô ta mais chique que o coroné. Do meu bolso eu tiro um versím,. Fico de joelho em frente seus pé. Câe amei ta lindo viu!
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que se quebre: Tão Quanto
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27 de novembro de 2007. Por você entrego minha vida. Como um suicida ao avesso. Se quiser, posso ser tão pacífico. Quanto Gandhi ou tão cruel quanto. Fui ontem com aquela barata. Posso ficar tão vermelho quanto uma. Goiaba vermelha ou tão branco. Quanto uma goiaba branca. Se não gostar, eu mudo meu quarto. Como um travesti muda de roupa. Depois da meia noite. Mudo de nome,. De endereço. Menos minhas manias. Você já faz parte delas. Posso dormir mais que um urso. No inverno ou ficar tão alerta quanto.
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que se quebre: fácil, fácil
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28 de maio de 2009. Já não preciso tatuar seu nome na minha língua. Seu cheiro barulhento continua nos meus olhos. Um sonzinho tão cheiroso que dá vontade de comer. Tentei dar um nó no meu nariz. E seu gosto fica em meus ouvidos. Abraço seu peito e fico e durmo e sonho. Pelo visto, você está cercado, rapaz! Gostei do blog, um prazer por passar aqui (link de amigo de amigo de). Sinestesia. Adoro isso. Adoro você. E tava com saudade dessas palavras macias. Beijos meu bem! Uma festa dos sentidos. Ai ai ai, ...
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que se quebre: Era uma vez a história daqui
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18 de fevereiro de 2008. Era uma vez a história daqui. Nesse conto não há personagens importantes, nem cenários grandiosos, nem cavalos alados, nem sabor de frutas tropicais, nem tempestades com raios, nem vilões. Não existem princesas, nem mocinhos, nem espadas, nem moinhos, nem amor proibido. Não cabem castelos, nem torres, nem calabouços, muito menos duelos de arco e flecha. Nunca houve um dragão se quer, nem uma fadinha e nunca vi um gnomo. Vou voltar, posso? Caê, tempos que eu não passava por aqui.
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que se quebre: Farol de Lugar Nenhum
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8 de outubro de 2008. Farol de Lugar Nenhum. A grama é verde. Mas não lá. Nada naquele lugar era verde. O mar sempre azul, a areia amarela, o coqueiro amarelado, cabelo e barba brancos, o barraco com cheiro de café passado. Café nunca tem o tom verde. Religiosamente, uma vez por semana o velho barbudo recebia ‘boa tarde’ do carteiro, que, de tantos que passaram e morreram, ele nunca soube o nome desse último. Que sempre chegava sorrindo em um barco ensurdecedor. Acordou, subiu no farol e chorou lamentos ...
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