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Pequenas Poções de Ilusão: Fevereiro 2016
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Domingo, 14 de fevereiro de 2016. Da primeira vez,. E envergonhada saíste correndo porta afora que a porta batera ecoando "amo". Depois recitava um "eu te amo" em oração. Eram diárias as preces de amor no teu ouvido cansado. E eis que então fizemos nossas distâncias. E fomos reiteradamente enviados às esquinas do desencontros. Atropelados morremos no caminho. Envolvidos em lonas pretas, sepultaram o amor e as minhas preces inúteis. Morrera o amor dilacerado,. O sentimento estraçalhado,. Ahhh um ano novo!
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Pequenas Poções de Ilusão: Setembro 2016
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Quarta-feira, 28 de setembro de 2016. Poeminha do amor miúdo. Não fosse a utopia do amor, acordariam desesperançosas as manhãs. Não fossem as mágicas paixões e não haveria sentido na existência. Não houvessem os sentimentos avassaladores, pairariam como bonecas tristes os seres. Em tempos de crise e cólera há de se pensar no amor como benção e nos abraços como unções. Em tempos de terror e insensibilidade observar um olhar apaixonado é quase um milagre da existência. Bem aventurados sejam os amantes,.
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Pequenas Poções de Ilusão: Poeminha para os novos dias
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Sábado, 17 de dezembro de 2016. Poeminha para os novos dias. As guirlandas, os noéis, os din-dons -. Sutis prenúncios de um ano que finda. A vida parece andar mais apressada em Dezembro. E corre louca, desejosa de férias e de praia. Que venha Janeiro, entre guizos e fogos, anunciando coisas boas. Que entre Janeiro na sua mágica esperança de tempos melhores. E a gente deixa para Janeiro os sonhos de todo ano. E invoca às ondas,. Aos 12 bagos de uva,. A sagrada Yemanjá os desígnios de dias vindouros. O meu...
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Pequenas Poções de Ilusão: Julho 2016
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Quinta-feira, 21 de julho de 2016. Poeminha do amor inho. Tudo naquele amor era "ão",. Todas as suas ações eram "ões". Tudo nos amantes era "inho". Dois "ãos" e três "inhas". Amorzão ou amorzinho, não importa. Importante é que nos atreva a sonhar! Importante é que entre devasso no coração dos mais duros e provoque um incêndio de proporções não mensuráveis. Dos 23 poemas de amor). Links para esta postagem. Segunda-feira, 18 de julho de 2016. Poeminha para viver o grande amor. Fechai os olhos e os ouvidos.
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Pequenas Poções de Ilusão: Março 2015
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Segunda-feira, 23 de março de 2015. Não fujas, Domitila. Que o amor é tão próximo. Não partas pelas rodovias! Deixa que te alcance o amor! Domitila senta e se põe a chorar. Domitila não quer a espera, a angústia, o desamparo. Domitila deixa tudo para trás. E olha, manufaturados de tristezas, seus horizontes. A vida é desencanto - confabula ela entre o pranto e a estrada. E eu aqui, que te observo, Domitila. Te digo: espera, porque o tempo é bom senhor. Aquieta a alma, sossega essa ânsia desavisada. E tan...
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Pequenas Poções de Ilusão: Julho 2015
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Terça-feira, 14 de julho de 2015. De ti, os pequenos versos simples. Esse não é um poema para ti. É antes um poema de ti. É um pequeno dodecassílabo de versos soltos,. Onde escrevo em letras miúdas as coisas de ti,. Onde pormenorizo meus amores e quereres. E eu, eu tão somente quero dizer-te com a minha palavra mais doce. Porque a mim bastam as bonitezas do dia,. A suavidade do teu olho,. A delicadeza fascinante da tua mão. A mim basta tua voz. Tua voz de quando acordas e me dizes simplesmente "bom dia".
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Pequenas Poções de Ilusão: Setembro 2012
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Quarta-feira, 19 de setembro de 2012. Poema para o teu sono. Que mesmo dormindo sabes mais do que eu. Tua pele conhece os encantamentos roubados do tempo. Heróis e Polifemos desenham os doces traços do teu rosto. Que os teus lábios sabem dizer-me em segredo. E ainda que não se movam,. Eu os vejo como veludos a atiçar meus desejos. Que o teu corpo sabe fluir entre os lençóis. E tu os deixa amarrotados de carinho. E eu, menina nua, coberta de ternuras. Que eu vigio os teus cílios. E imersa no teu respiro,.
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Pequenas Poções de Ilusão: Outubro 2015
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Quarta-feira, 7 de outubro de 2015. Pequena e confusa genealogia do poema. E o que é escrever poemas senão poemar. Poematizas, poeta poemas de mar. O ofício do poeta irremediavelmente é a pena. Na cara do leitor, claro está, que poema é mar e ema. Uma ave de mar. Um voo de ema. Um naufrágio de poema. Links para esta postagem. Segunda-feira, 5 de outubro de 2015. E aquela carta nunca chegara ao destinatário final. Não repousariam sobre ela os olhos da amada. Já não esperaria ela pela mão do amado. Links p...
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Pequenas Poções de Ilusão: Outubro 2016
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Domingo, 2 de outubro de 2016. Poeminha do amor faminto. Era tão saudoso aquele amor que chegava a doer n'alma. Era feito de uma saudade oxidada. Misturava-se ao álcool e ao breu. Vivia na clausura relembrando o amor perdido,. E também perdido ficara ele,. Envolto em sombras e escombros. Ele mesmo era uma ruína. Nunca mais se recupera da perda. Tornara-se cético e amargo. A saudade era tanta que a sentia no vento,. Que a inventava noutras mulheres. A procurava nos bordéis e no cais. Dos 23 poemas de amor).