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~ Insignare omega ~: PASSOS NA RUA
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Se eu não estivesse caminhando. Talvez não entendesse os sinais. E o triangulo se faria estranho. E na cruz não se veria nada mais. Se a disposição não fosse essa. Primeiras três pontas, depois as quatro. Talvez fosse mais simples. Seu já não conhecesse o prato. Mas essa estrada eu já conheço. Perdido em caminhos esmeraldas. Se sobre essa placa estivessem segredos. O sol não mais raiaria. E o dia não seria louvado. Então por essa estrada eu vou seguindo. Buscando o amanhecer dourado. E o quinto é de fato.
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~ Insignare omega ~: DESCONFIANÇA
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Não é que eu sinta ciúmes. De seus tantos outros amores. É que me mim resta à saudade. Em você, sobram as dores. Não é que eu não mais te queira. Por causa de tantas outras amantes. É que em mim resta a duvida. Em você, a descrença constante. Não é que eu já não saiba mais. Como fazer você feliz. É que em você criou-se a barreira. Que um dia eu tanto quis. Não é que eu não confie. Por causa da minha insegurança. È que em mim só resta saudade. E em você não há confiança. Postado por Rodolpho Dutra.
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~ Insignare omega ~: HOJE DE MANHÃ
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Hoje acordei com sua falta. Faltava alguém na cama. Uma marca no travesseiro. Um volume no lençol. Hoje era pra ser como ontem. Faltava seu cheiro no pano. Faltava um rosto dormindo. Um calor mais humano. Hoje faltava seu pé frio. O seu café da manhã. Do outro lado da mesa. Hoje me faltou seu sorriso. O seu bocejo, seu espreguiçar. Faltava seu corpo a se esticar. Hoje minha manhã foi vazia. Meu dia passou devagar. Meio-dia, meia-noite, o relógio na parede. Faltava seu abraço de manhã. Hoje, faltava você.
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~ Insignare omega ~: Junho 2008
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Não é que eu sinta ciúmes. De seus tantos outros amores. É que me mim resta à saudade. Em você, sobram as dores. Não é que eu não mais te queira. Por causa de tantas outras amantes. É que em mim resta a duvida. Em você, a descrença constante. Não é que eu já não saiba mais. Como fazer você feliz. É que em você criou-se a barreira. Que um dia eu tanto quis. Não é que eu não confie. Por causa da minha insegurança. È que em mim só resta saudade. E em você não há confiança. Postado por Rodolpho Dutra. Então ...
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~ Insignare omega ~: O TIGRE
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O Tigre - Tradução de Augusto de Campos. Que a furna noturna abrasa,. Que olho ou mão armaria. Em que céu se foi forjar. O fogo do teu olhar? Em que asas veio a chama? Que mão colheu esta flama? Que força fez retorcer. Em nervos todos o teu ser? E o som do teu coração. De aço, que cor, que ação? Teu cérebro, quem o malha? Que mão, que garra. Seu terror mortal amarra. Quando as lanças das estrelas. Cortaram os céus, ao vê-las,. Quem as fez sorriu talvez? Quem fez a ovelha te fez? Que olho ou mão armaria.
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~ Insignare omega ~: O PIAR DO PASSARINHO
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O PIAR DO PASSARINHO. Fala, fala, me da tua voz. Dentro da casca de uma noz. Fala, fala de mansinho. No piar do passarinho. Fala, fala, de uma vez. Vende a língua a um freguês. Como o som de um carinho. Fala logo, por favor,. Ou escreva como for! Se tua voz é tão bonita. Deveria sim, ser dita. Só não deixe de falar. Se o silencio perturbar. Mande ele lá pra onde. A vergonha se esconde. Postado por Rodolpho Dutra. Prika = . =. Se a fala é bonita. A idéia é trasmitida. Do coração vem a vontade.
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~ Insignare omega ~: Maio 2008
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O PIAR DO PASSARINHO. Fala, fala, me da tua voz. Dentro da casca de uma noz. Fala, fala de mansinho. No piar do passarinho. Fala, fala, de uma vez. Vende a língua a um freguês. Como o som de um carinho. Fala logo, por favor,. Ou escreva como for! Se tua voz é tão bonita. Deveria sim, ser dita. Só não deixe de falar. Se o silencio perturbar. Mande ele lá pra onde. A vergonha se esconde. Postado por Rodolpho Dutra. Saia do meu chapéu. Pois no breu de minha cartola. Tu se manténs alimentada. Espero consegui...
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~ Insignare omega ~: O RASTRO NO CÉU, A TRILHA NO CHÃO
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O RASTRO NO CÉU, A TRILHA NO CHÃO. Se pra cada vôo no céu. Há um pássaro planejado. Com que asa voaria. A pipa do meu legado? Se pra cada formiga na terra. Existe uma certa função. Que força então moldaria. O destino com as próprias mãos? Se pra cada gota de chuva. Existe um caminho traçado. Que pena feroz traçaria. As linhas do meu passado? Se até pra ovelha que berra. No campo, há um pastor. Que cajado me guardaria. Do fogo do meu temor? Se pra cada corpo que anda. Em que ritmo tocaria. Sabe como eh neh.
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~ Insignare omega ~: O CHAPÉU
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Saia do meu chapéu. Pois no breu de minha cartola. Tu se manténs alimentada. Mais para um pensamento. Qualquer vazio é seguro. Não vestirei a cabeça. Que dessa má idéia. Minha cabeça se esqueça. Saia do meu chapéu. O que me deixa preocupado. É que no escuro faça uma besteira. Se possível por onde entrou. Ai dentro só cabe as idéias. De alguém que a viver só se habituou. Iria postar outra poesia, mas essa veio vomitada pelos dedos e pela lapizeira. Postado por Rodolpho Dutra. E olha o que elas disseram.
