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sopa de letras: prosinha da insônia
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Segunda-feira, 3 de agosto de 2015. Eu medi todas as palavras. a maioria ficou guardada entre os vincos do piso, subterrâneas. Ou silenciosas apressadas no pouso da pele tua, rouca, na minha, surda e calada. O tanto de amor é que é sem portas e vai mundo afora, mudo, doído, e doido. Eu escondo todos os convites. esses eu faço com meus verdes. eu pisco e indeciso. Resolvo falar o que não digo. e digo o que consigo, no meio de tanto perder os ares. Tudo enche minhas mãos eu vou sempre depressa e de bagagens.
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sopa de letras: histórias de amor mal contadas
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Segunda-feira, 15 de junho de 2015. Histórias de amor mal contadas. Ela desenha para mim no ar linhas imaginárias explicando coisas que não sei. Faz tempo perdi a atenção. Eu a descrevo no caderno. Eu sopro umas palavras ela morde eu dedilho o violão e, sem fazer nenhum ruído, o bico de seu seio. Eu não sinto por ela quase nenhum apego. A sua cintura está esperando que eu pouse nela minha mão. Borboletas e ventanias ao norte dela. Um cabelo como se o caos de dentro transbordasse nos. Olho sua panturrilha...
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NINHO LITERÁRIO: E-book, um aliado
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Blog literário criado em 29/08/2008, na cidade de Blumenau-SC. 28 de jan de 2011. E-book, um aliado. PAULO ROBERTO BORNHOFEN, ESCRITOR BLUMENAUENSE. O texto acima foi publicado no Jornal de Santa Catarina, na edição de 27/01/2011, Caderno de Lazer. Fonte:http:/ www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,1124,3188430,16379 em 28/01/2011. Postado por Paulo R. Bornhofen. Mais uma vez um excelente texto, uma crônica informativa sobre o e-book. Mais uma tecnologia importante para que possamos usufruir. A tentação s...
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sopa de letras: pensamentos de uma noite sem estrela
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Quarta-feira, 15 de julho de 2015. Pensamentos de uma noite sem estrela. Eu assim feita de dor mansinha. há horas apaguei todas as luzes mas a do meu quarto pisca. meu olho pisca. meu irmão me escreve de longe pedindo uma historia pra dormir pra despertar eu não sei dizer ele me diz que ideias são difíceis. eu fico sem sono e cheia de ideias resmungos vontades de pisar descalça ou dançar avessa disfarçada descuidada mas eu sou precauções e nunca tenho rimas. Eu que nestes escondidos fingindo quase que nã...
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sopa de letras: Trechos de uma noite acabada
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Quinta-feira, 21 de maio de 2015. Trechos de uma noite acabada. Muitas palavras escritas no silêncio de esperas. Enquanto aguardo e todos conversam – a humanidade – atrapalhada. Soletro: incredulidade. Escolho que é bom ter um bloquinho uma boa caneta – páginas rabiscadas. Releio minhas anotações porque o tempo passa eu queria estar sorrindo mas todos tentam se atrasar e há muito passou o tempo que eu tinha tempo para gastar. Uma menina no balanço lendo veríssimo, que eu sempre achei um nome exagerado.
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sopa de letras: sem acesso
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Quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015. Eu tiraria uma foto de você assim, debaixo dessa chuva, lendo esse cartaz. Eu te amaria se a chuva parasse, talvez, porque eu te amei antes da chuva, talvez antes do nascimento mesmo do mundo. É que pra você tudo é relativo, as coisas são tão sensatas como um gole de café com biscoito porque se combinam os gostos mas o café também você poderia tomar com sopa, doce ou vodka, porque você é torto e teus gostos tão estranhos como eu. Eu outro dia perdi o medo e acendi u...
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sopa de letras: pensamentos de um dia de sol sem céu
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Quarta-feira, 15 de julho de 2015. Pensamentos de um dia de sol sem céu. Morre, toda vez, destes definitivos. então a noite, o dia, são uma horda inteira de tempo marchando derretido em horas, selvas de horas, que dessa friagem dela fazem cavernas por onde se esconder dentro, pra nunca ou pra sempre. É que ela é feita de amores e palpitações, e nela tudo dói de efeito mortal e lento e mais-mais o assustar das não novidades. Morre sem ritos.só cansa e desvive. Da última vez que morreu foi quando ele, de r...
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sopa de letras: ideias vagas de uma ressurreição
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Terça-feira, 14 de abril de 2015. Ideias vagas de uma ressurreição. Quando chove ou esfria, eu desenho estes anjos sem asas ou cometas nas janelas enfumaçadas, e eu mesma fecho minhas asas, meus olhos, propositalmente e sem sono nem cansaço, ancorada no som extremo do anoitecer e das minhas veias, fico sentindo, para perceber a vida. Mas não me casarei e com sorte viverei no norte, tenho paisagens mas não tenho amores e meu corpo recebe espaços desabitados onde meus pensamentos ressoam até se perder na e...
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sopa de letras: poesia sem nenhuma razão
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Sexta-feira, 12 de dezembro de 2014. Poesia sem nenhuma razão. Sou a poeta sem amor. Vampiro de histórias contadas na embriaguez de anônimos relatos noturnos, repórter do desdito alheio, tradutora do que não se diz. Ladrona das palavras que não sei pronunciar. Recolho frases deixadas por desesperados, apaixonados, desiludidos. Interpreto guardanapos com despedidas, rabiscos em muros como olhos vidrados em portas que já não esperam. Leio linhas das mãos. Ou apenas um bêbado antigo e que pudesse dormir na ...