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Jornalista Incidental: Dos barcos de homens ateus
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Malaco de classe poetizando respingos. Sábado, dezembro 08, 2012. Dos barcos de homens ateus. Se os olhos destes passos fossem mundos. E os marcos dos olhares, das favelas. As artes dos pedaços das estrelas. Seriam o lar dos muitos tantos mil sonhos. Dos tantos ventos sem céus. E cada parte das velas seriam mares sem deus. Se os muitos mil milagres dos desmundos. Calassem o cruel afago da covarde vida eterna. Do medo do mar. Ruas seriam insanos risos e doces de um mel. Gilson Moura Henrique Junior. Não s...
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Jornalista Incidental: Caravelas no além-mar
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Malaco de classe poetizando respingos. Terça-feira, agosto 21, 2012. Uma rua, a matriz das luas únicas. Uma rosa, uma fé, uma ternura. Feita lago e lua. Feito túnica de uma breve vontade de ser sol. Nesta vida que se é revolução seja em armas, em vícios ou em ímpetos. Faz-te tu um desejo, um ar, um símbolo. Uma forma de amor tão libertário que meus olhos de doce poeta ácido. Tornam-se jardim de afeição. Uma luz,uma lógica, uma pressa. E o amor fez-se simples e exato. Uma forma sagrada de amor. Meu mundo ...
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Jornalista Incidental: Um amor estranho e livre
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Malaco de classe poetizando respingos. Quinta-feira, agosto 23, 2012. Um amor estranho e livre. A arte de uma cidade que se enfeia a seu pobre e gigante abraça o universo. Embevecendo com curvas pétreas os olhos estrangeiros. Atormentando de amor a quem migra diariamente da cansada periferia a seu centro. Valoroso, histórico e cruel centro. Muitas cores nesta luta entre o amor pela beleza de suas ruelas. De seus centros, natureza e entorno. De sua gente agressiva e mal educada. Amante pérfida e calorosa.
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Jornalista Incidental: A chave, o trono, a fé
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Malaco de classe poetizando respingos. Terça-feira, agosto 21, 2012. A chave, o trono, a fé. Nas mil luas e céus, há horizontes. Nos mil rios e marcas, há mais vida. Nestas léguas de asas e esquinas. Há palavras, há versos, hierofantes. E no mel do meu ácido instante só meus olhos esperam teu sorriso. E na nua certeza que me visto, há a incerta vontade que sustenta. Tanto a flor quanto o fogo que acena. Pra curtida insensatez do assalto. Ao extremo velho reino do desabrigo. Há no ar a certeza e a coragem.
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Jornalista Incidental: 100 anos
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Malaco de classe poetizando respingos. Quinta-feira, agosto 23, 2012. Escreveria como se houvesse um fundo de imensidão nas artes da cidade. As ruas e moralidades. Adultérios e incestos costuravam uma teia de humanidade que descia o pano da altivez dos santos. Nus, os homens e mulheres eram puros. Vestidos, eram como o desfile da putrefação da dita civilização. A paixão animalizadora e reveladora era um urro, um grito de gol. Um prazer inenarrável cuja vileza tornava o ato canalha. E mil faces em cem anos.
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Jornalista Incidental: Brincando de olhar
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Malaco de classe poetizando respingos. Quinta-feira, novembro 01, 2012. Era de fatos e vidas. Era de simples não ver. Era de ser coração. Talvez de mundos querer. Havia invernos e astros. Haviam heróis e cidades. Haviam canções e passados. Crescer era além de vontade. De vida o sorriso derreteu-se ácido. Virou de sonho um sentir. De quem se desejava guerreiro. A velha ardente dona do mar tornou um que ama relógios. Um doido de querer voar. Por entre linhas e códigos. Por gente boa de rir. Chão que cobre ...
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Jornalista Incidental: Somos o sumo
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Malaco de classe poetizando respingos. Sábado, outubro 06, 2012. Essa calma que é a luz do sol é um deleite da noite. É um muro, uma razão, um pranto, uma forma de ato. É um gesto que se constrói do não soberbo, do velho hiato que há no mundo. Entre o galante e livre dedilhar da vida e a dor do medo de si, funesta. Essa arma é a grande paixão que nossos corações transformam em flor. Esse sonho é apenas um Rio que se faz toda a Terra. Esse riso é a força enorme da destreza nas canções. Chão que cobre a ge...
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Jornalista Incidental: Um samba qualquer da Portela
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Malaco de classe poetizando respingos. Terça-feira, setembro 18, 2012. Um samba qualquer da Portela. A maior parte da cidade nasceu em mim distante. Límpida, pintada na retina. Ali, a Candelária ao som, ao sol das seis. A cidade em mim nasceu em Minas. Nasceu na lama das encostas do uai vespertino. Nasceu no anseio de um riso aberto. Foi Rio e Rio veio. Fui Rio e Rio vim assim. Criado num subúrbio infindo a ser assim. Ser tão Rio que caudalosamente girava. E inflamava a gíria. O olho azedo a quem morde.
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Jornalista Incidental: Ser, ter, querer...
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Malaco de classe poetizando respingos. Sábado, dezembro 29, 2012. Ser, ter, querer. O que sou era. Pois sou apenas uma presença alheia. Sou apenas das canções que misteriosamente pleiteiam teu sorriso. Sou apenas o que observa a forma desigual que tu falas dos verões. Sou apenas o não presente que enxerga com coração uma casa a passear. Sou teu som de ir e vir pelos bairros, pelo mundo estrelista tão azul que tens sob os pés. Estou para ver, ser, ter, querer. Gilson Moura Henrique Junior. É quase lá Uma ...