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Persistência: Líquida
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Sexta-feira, 26 de junho de 2015. Estava líquida, quando me vi no espelho. As pessoas do espelho se escondiam atrás de mim. E me deram alô quando saí da minha frente. Elas me diziam: "saia de si, o que se liquidifica,. Evapora, solidifica, vira pó e vira mente.". E eu entrei pela torneira, pelo encanamento,. Cheguei ao esgoto e virei efluente,. Caí no rio, mergulhei até as profundezas mais tóxicas,. Nadei até o mar, e virei maresia e maremoto. Devastei algumas terras, haviam corpos que boiavam em mim.
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Persistência: Agosto 2014
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Quarta-feira, 27 de agosto de 2014. Imagine enforcar-se com os fios de seus alta-vozes, ou com a linha de som que entrou no seu ouvido, ou com a disparada de palavras que você pensou, ou tomar um choque de realidade. Compartilhar com o Pinterest. Segunda-feira, 25 de agosto de 2014. Vasto a mim,. Ou houve um afim. Compartilhar com o Pinterest. Sexta-feira, 1 de agosto de 2014. Aqui anoitece às 18 h. A noite vem bem súbita,. Apesar de escurecer às 22 horas. A saudade já do agora,. Do amor, da coerência.
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Persistência: Allen Ginsberg
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Segunda-feira, 20 de julho de 2015. O peso do mundo. O peso que carregamos. Sai para fora do coração. Ardendo de pureza —. Pois o fardo da vida. É o amor,. Mas nós carregamos o peso. E assim temos que descansar. Nos braços do amor. Temos que descansar nos braços. De amor —. Quer esteja eu louco ou frio,. Ou por máquinas,. 8212; não pode ser amargo. Não pode ser negado. Não pode ser contido. O peso é demasiado. 8212; deve dar-se. Sem nada de volta. Assim como o pensamento. Em toda a excelência. Sim, sim,.
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Persistência
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Segunda-feira, 15 de junho de 2015. Quando me recolhes em teu corpo,. Meu beijo é choque e o teu é mar. A faísca é tinta que me pintas. De brilhante, pigmentos à prova d'água. O atrito é insólito, duas embarcações. Em busca do mundo novo, é maremoto. Que nos traz aceleradas à descoberta. Qualquer tempestade não me tombará. Enquanto me proteges com tua brandura,. E me olhas com ternura arrebatada,. Não me tornarei sereia de circuitos,. Não desmantelarei caminhos de outrem,. Compartilhar com o Pinterest.
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Persistência: Abril 2015
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Quinta-feira, 23 de abril de 2015. Calderón de la Barca. Yo sueño que estoy aquí. De estas prisiones cargado,. Y soñé que en otro estado. Más lisonjero me vi. 191;Qué es la vida? 191;Qué es la vida? Una sombra, una ficción,. Y el mayor bien es pequeño:. Que toda la vida es sueño,. Y los sueños, sueños son.". Do livro: La vida es sueño. Compartilhar com o Pinterest. Quarta-feira, 22 de abril de 2015. Todos vestem preto,. A língua também se escurece. No más que repentino,. Todo lo negro viene a la luz.
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Persistência: Junho 2015
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Sexta-feira, 26 de junho de 2015. Estava líquida, quando me vi no espelho. As pessoas do espelho se escondiam atrás de mim. E me deram alô quando saí da minha frente. Elas me diziam: "saia de si, o que se liquidifica,. Evapora, solidifica, vira pó e vira mente.". E eu entrei pela torneira, pelo encanamento,. Cheguei ao esgoto e virei efluente,. Caí no rio, mergulhei até as profundezas mais tóxicas,. Nadei até o mar, e virei maresia e maremoto. Devastei algumas terras, haviam corpos que boiavam em mim.
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Persistência: Maio 2014
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Terça-feira, 13 de maio de 2014. Si piensas en el después,. En el final del sendero,. De este trayecto nuestro. Tan escondido y verde,. No solo de la pasión, del mundo, sino. Si lo piensas, si crees en el fin,. Que todo se acabará, si hay. Otro bosque, otro amor,. Otra razón y deseos,. Que tu boca no se separe. De la mía, que no dejes de. Respirarme, que no pares de. Besarme, mientras todo. Durante nuestro camino,. Y cuando sea el final,. El final del sendero,. Que lo pienses, y. Sea lo que sea. Mientras...
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Cartas Mortas: Lágrimas da Fênix
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Quinta-feira, 11 de novembro de 2010. Nada de sentimentalismo exacerbado ou discursos recorrentes sobre a inevitável despedida. Nós somos mais do que palavras, somos mais do que a perda, do que a dor e do que o medo. Aprendemos a enfrentar os problemas de cabeça erguida, a abrir as asas sobre o horizonte desconhecido, a encarar e resistir, mesmo que isso exija sacrifício. Porque mais do que pássaros, nós. somos fênix. Um dia, nos daremos conta da necessidade de partir, ganhar novos rumos. E quando es...
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Cartas Mortas: O sabor agridoce da nostalgia
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Segunda-feira, 11 de julho de 2011. O sabor agridoce da nostalgia. Começa com carícias brandas e de leve seus dedos já estão contornando meus lábios. Como se os estivessem preparado para o beijo prometido. Sinto a respiração descompassada. O toque exigente. E depois de alguns suspiros arrancados abro os olhos e me perco em poucas letras, fórmulas e equações. Ando calada. Perdida. Insone. Tenho sonhos negros. Alucinações desmedidas durante a noite. Um coquetel de prazer e sofrimento...Muito bom, mesmo!