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Cata vento e outras coisas: Setembro 2010
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Cata vento e outras coisas. Segunda-feira, 20 de setembro de 2010. Escrevo para consolar sua preocupações, que são tantas, não por desejar falar com alguém, e também porque estou preocupado com você. Suas cartas andam revelando tanta decepção, tanta tristeza, andam magoando você queridinha? Você vai me responder que não, que ninguém pode magoar o outro sem que a própria pessoa deixe. Sabe Laura, você deveria deixar de ser essa partícula se. De indeterminação, de ao verbo um sujeito! O Florius me escreveu...
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Cata vento e outras coisas: Helano, meu bem
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Cata vento e outras coisas. Quinta-feira, 7 de abril de 2011. Helano, meu bem. Contenha-se Helano, contenha-se! E Deus em átomos? E sim, finalizas amanhã as tuas últimas linhas do artigo, a revista esta quase pronta! O Florius me exigiu cobrar de ti! Porque és arredio, e só comigo és doce. Penso que o Florius seja o nosso limite. Como alcança-lo? Isso não desvendas não é seu metidinho de merda. Um beijo doce,. PS: Queria morar numa dessas! Assinar: Postar comentários (Atom). Não boto meu pé na rua.
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Cata vento e outras coisas: Se um dia de chuva eu for e de cara com o inevitável dia azul me deparar
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Cata vento e outras coisas. Sábado, 27 de novembro de 2010. Se um dia de chuva eu for e de cara com o inevitável dia azul me deparar. Quem diz que não regressa de uma morte? Quem cai com a manteiga pra cima? E as asas do inevitável nunca se abrem em vôo de queda! Aceita o convite do vago. O solo do infinito é um passo. Lisonjeios enchem o vão. De um vôo alto. Inevitável a morte regressar. A manteiga e o convite. É só um passo,. Sim, eu aceito. PS: Zurich, 1966, Henry cartier Bresson. Não gasto o meu tempo.
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Cata vento e outras coisas: Meu limão, meu limoeiro
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Cata vento e outras coisas. Quinta-feira, 13 de janeiro de 2011. Meu limão, meu limoeiro. Meu limão, meu limoeiro. Meu pé de jacarandá. Morena, minha morena. Corpo de linha torcida. Queira deus você não seja. Perdição da minha vida. Meu limão, meu limoeiro. Meu pé de jacarandá. Quem tem amores não dorme. Nem de noite, nem de dia. Dá tantas voltas na cama. Como peixe n´água fria. Meu limão, meu limoeiro. Meu pé de jacarandá. A folhinha do alecrim. Cheira mais quando pisada. Há muita gente que é assim,.
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Cata vento e outras coisas: Fevereiro 2011
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Cata vento e outras coisas. Domingo, 13 de fevereiro de 2011. Sabe que ando muito enojado com essa farsa do no sense. Isso é uma nova religião? Ao menos um dogma? Perdoe-me a comicidade inevitável). Querida você tem de abrir é estrada larga, franca, e sinceridade que é sempre você. Ou antes espontaneidade, mãos dadas com a verdade, siga sempre esse lema. Parece-me as vezes que você é de qualquer forma dotada por alguma força superior que te protege de coisas assim, você já reparou isso? Um beijo querido,.
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Cata vento e outras coisas: Abril 2011
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Cata vento e outras coisas. Quinta-feira, 7 de abril de 2011. Helano, meu bem. Contenha-se Helano, contenha-se! E Deus em átomos? E sim, finalizas amanhã as tuas últimas linhas do artigo, a revista esta quase pronta! O Florius me exigiu cobrar de ti! Porque és arredio, e só comigo és doce. Penso que o Florius seja o nosso limite. Como alcança-lo? Isso não desvendas não é seu metidinho de merda. Um beijo doce,. PS: Queria morar numa dessas! Acho que construi meu próprio jardim. Não boto meu pé na rua.
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Cata vento e outras coisas: Junho 2010
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Cata vento e outras coisas. Domingo, 20 de junho de 2010. Sei lá. São reminiscências apenas. Fico andando pela casa pensando em retribuir com algumas palavras suas inquietações tão minhas. Fico do quarto para o terraço, conjecturando a grande resposta que aliviará nossos ânimos e satisfará nossos anseios. Porque tanto vazio Florius? O que está acontecendo a nós? Eu sei que mesmo se eu não assentir você o faria. E deve ainda pensar, está cá não nega ser de Bonança! A muito que não vou ao café, nem com Sof...
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Cata vento e outras coisas: Julho 2010
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Cata vento e outras coisas. Sábado, 31 de julho de 2010. Quinta-feira, 29 de julho de 2010. Quando um anjo morre. Hoje mesmo, precisei ir à rua, comprar fubá para fazer angu. Você já comeu angu de fundo da panela? Nem ficaram papeando sobre as meninas, sentados no meio fio debaixo da minha figueira. Nem cantaram músicas num inglês pra nenhum inglês ver. Havia silencio. E, confesso, muita melancolia, porque esses meninos enchem a rua de uma alegria que contagia. Uma rua sem crianças brinca...Bonança chora...
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Cata vento e outras coisas: Novembro 2010
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Cata vento e outras coisas. Sábado, 27 de novembro de 2010. Se um dia de chuva eu for e de cara com o inevitável dia azul me deparar. Quem diz que não regressa de uma morte? Quem cai com a manteiga pra cima? E as asas do inevitável nunca se abrem em vôo de queda! Aceita o convite do vago. O solo do infinito é um passo. Lisonjeios enchem o vão. De um vôo alto. Inevitável a morte regressar. A manteiga e o convite. É só um passo,. Sim, eu aceito. PS: Zurich, 1966, Henry cartier Bresson. Não gasto o meu tempo.
